
Na última sessão, o Ibovespa encerrou o pregão com leve alta de 0,12%, atingindo 134.739,28 pontos, marcando a quinta sessão consecutiva de ganhos. Apesar da valorização modesta no dia, o índice acumulou uma expressiva alta semanal de 3,93%, a melhor desde outubro de 2023. O desempenho positivo foi impulsionado por fatores externos, como o alívio nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China, após a China anunciar a isenção de tarifas de 125% sobre algumas importações americanas e solicitar às empresas que identifiquem produtos essenciais para isenção adicional. No cenário doméstico, o IPCA-15 de abril subiu dentro do esperado, embora os preços dos alimentos ainda exerçam pressão sobre a inflação. Entre os destaques corporativos, as ações da Vale (VALE3) recuaram 2,64% após a divulgação de um lucro líquido de US$ 1,394 bilhão no primeiro trimestre, representando uma queda de 17% em relação ao mesmo período do ano anterior .
Para os traders que operam o mini-índice (Ibovespa futuro), o cenário atual apresenta oportunidades, mas também exige cautela. A valorização acumulada na semana reflete o otimismo do mercado diante de sinais de alívio nas tensões comerciais globais e dados econômicos domésticos dentro das expectativas. No entanto, a volatilidade permanece, especialmente com a divulgação iminente do relatório completo do PCE nos Estados Unidos, que pode influenciar as expectativas sobre a política monetária do Federal Reserve. Além disso, a temporada de balanços corporativos continua, podendo gerar movimentos significativos no mercado. Portanto, é fundamental que os operadores estejam atentos aos desdobramentos internacionais e aos indicadores econômicos locais, ajustando suas estratégias para navegar em um ambiente de rápidas mudanças e oportunidades voláteis.
Os contratos de mini-índice com vencimento em junho (WINM25) encerraram a última sexta-feira (25) em alta de 0,16%, aos 137.265 pontos, consolidando cinco sessões consecutivas de valorização.
Análise do gráfico de 15 minutos
A análise do gráfico de 15 minutos mostra que o mini-índice fechou em alta pela quinta sessão consecutiva, consolidando um viés comprador no curto prazo. Para que o ativo siga com o fluxo de alta, será necessário romper a resistência em 137.300/137.575 pontos. Caso isso aconteça, os próximos alvos estarão na faixa de 138.000/138.430 pontos, com objetivo mais longo entre 138.845/139.330 pontos.
Por outro lado, para retomar o movimento de baixa, o mini-índice precisa de fluxo vendedor capaz de romper o suporte em 137.145/137.000 pontos. Se isso ocorrer, pode buscar os próximos suportes em 136.665/136.285 pontos e, depois, em 135.770/135.130 pontos.
No gráfico diário, o mini-índice segue reforçando sua tendência de alta. O fechamento positivo da última sessão manteve o ativo acima das médias de 9, 21 e 200 períodos, mostrando consistência na movimentação.
Caso supere a máxima da última sessão, poderá acelerar o movimento comprador e buscar a faixa de resistência entre 137.430/138.000 pontos. Entretanto, se perder a faixa de 136.140/134.675 pontos, poderá abrir espaço para um movimento corretivo mais relevante. O IFR (14) em 63,39 indica que o ativo se aproxima da zona de sobrecompra, mas ainda sem sinal claro de reversão, o que permite uma expectativa de continuidade altista no curto prazo.

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WINM25: Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, o mini-índice também sustenta um comportamento técnico altista. A quinta alta consecutiva posicionou o ativo acima das médias de 9, 21 e 200 períodos, reforçando o cenário de continuidade das altas.
Para que o movimento comprador ganhe força, será necessário romper a resistência em 137.430/138.000 pontos. Com isso, os próximos objetivos técnicos se projetam para as faixas de 138.430/138.845 pontos e depois 139.330/139.880 pontos.
Por outro lado, para que haja reversão de curto prazo, o ativo terá que romper o suporte em 137.030/136.640 pontos. Perdendo essa região, o índice poderá buscar níveis inferiores como 135.770/134.625 pontos, e, com uma pressão ainda maior, atingir 134.110/133.500 pontos.

(Rodrigo Paz é analista técnico)
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