Em mais um dia de recuperação no mercado financeiro, o dólar comercial encerrou esta segunda-feira (28) vendido a R$ 5,648, com queda de 0,68% (recuo de R$ 0,039). Este foi o sétimo recuo consecutivo da moeda norte-americana, motivado principalmente por fatores internos, como as expectativas de alta da taxa Selic.
A cotação iniciou o dia estável, caiu para R$ 5,65 por volta das 11h, subiu para R$ 5,68 no início da tarde e fechou próxima das mínimas do dia. No menor nível desde 3 de abril, o dólar acumula queda de 1,02% em abril e 8,6% no acumulado de 2025. Nos últimos sete pregões, a desvalorização foi de 4,11%.
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O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores (B3), subiu pelo sexto pregão consecutivo e fechou aos 135.015 pontos, com alta de 0,2%, o maior patamar desde setembro do ano passado. Apesar da queda das ações de petroleiras, impactadas pela baixa no preço internacional do petróleo, o movimento foi compensado pela valorização dos papéis de bancos, construtoras e empresas de educação.
Sem grandes notícias da guerra comercial entre Estados Unidos e China, fatores internos dominaram o mercado. Uma declaração do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, indicando desconforto nas expectativas de inflação, elevou a percepção de que a Selic poderá subir na próxima reunião do Copom.
Taxas de juros mais altas tendem a atrair capitais estrangeiros para o Brasil, o que fortalece o real frente ao dólar, em contraste com moedas como o peso mexicano e o peso chileno, que registraram queda.
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