Gerdau, Cogna, Yduqs, Azul, Iguatemi e mais ações para acompanhar nesta terça-feira

O radar corporativo desta segunda-feira (28) tem como destaque o resultado da Gerdau (GGBR4), dividendos da siderúrgica e da holding, e os proventos anunciados por empresas do setor educacional, como Cogna (COGN3), Yduqs (YDUQ3) e Ser Educacional (SEER)

Hoje, são esperados os resultados de Iguatemi (IGTI11), Isa Energia (ISAE4) e Marcopolo (POMO4).

Confira mais destaques:

Gerdau (GGBR4)

A Gerdau (GGBR4) divulgou nesta segunda-feira um Ebitda ajustado ligeiramente acima do esperado por analistas no primeiro trimestre, afirmando que as mudanças na política comercial de aço dos Estados Unidos ajudaram a compensar resultados mais fracos no Brasil.

A companhia, maior siderúrgica do Brasil em valor de mercado e dona de usinas pelas Américas, registrou resultado operacional medido pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de R$2,4 bilhões, superando os R$ 2,29 bilhões previstos por analistas em pesquisa da LSEG.

A Gerdau (GGBR4) e a holding Metalúrgica Gerdau (GOAU4), também aprovaram a distribuição de dividendos no valor de aproximadamente R$ 322 milhões.

Cogna (COGN3), Yduqs (YDUQ3) e Ser Educacional (SEER)

As empresas de educação, Cogna (COGN3), Yduqs (YDUQ3) e Ser Educacional (SEER3) anunciaram dividendos nesta segunda-feira (28). Serão distribuídos quase R$ 300 milhões entre as três empresas.

A Cogna distribuirá R$ 120,8 milhões em dividendos obrigatórios, a  Yduqs, por sua vez, aprovou a distribuição de R$ 150 milhões e a Ser Educacional (SEER3) aprovou a distribuição de R$ 19,6 milhões.

Para as três companhias, a data de corte para a elegibilidade dos acionistas foi estabelecida para 28 de abril de 2025, com as ações sendo negociadas “ex-direito” a partir de 29 de abril de 2025. Confira as datas de pagamentos.

Caixa Seguridade (CXSE3)

O JPMorgan cortou a recomendação para as ações da Caixa Seguridade (CXSE3) de overweight (exposição acima da média, equivalente à compra) para neutra, mantendo o preço-alvo de R$ 18, ou potencial de valorização de 7,6% em relação ao fechamento de segunda-feira (28).

Os analistas do banco veem CXSE3 como um modelo de negócios premium. Contudo, após o retorno total de 19% das ações no acumulado do ano (versus alta do Ibovespa em 12%), agora há um potencial de valorização mais limitado.

Além disso, o banco está menos animado considerando: (i) o ambiente de taxas de juros tornou-se mais dovish (com juros um pouco mais baixos), com o pico da taxa Selic agora precificado em cerca de 14,75% versus cerca de 17% precificado em dezembro de 2024 – as seguradoras tendem a se beneficiar menos de tal inflexão; (ii) a originação de empréstimos consignados tem sido muito fraca no acumulado do ano (-8% na base anual no nível do sistema), o que pode ser um obstáculo para as vendas de seguros de vida prestamista; (iii) o mercado começou a incorporar ganhos relacionados à combinação de seguros em produtos de folha de pagamento privada, o que o banco acredita que não será relevante; (iv) embora não seja uma notícia nova, o JPMorgan continua preocupado com as perdas generalizadas de participação de mercado da CXSE nos últimos cinco anos.

O JPMorgan vê CXSE3 sendo negociada a um múltiplo de 11,6 vezes o preço sobre lucro (P/L) e favorece apenas o Porto (PSSA3) entre as seguradoras (8,5 vezes o P/L).

Azul (AZUL4)

A Azul (AZUL4) apresentou atualização em seu quadro acionário, com nova disposição após emissão de novas ações preferenciais para detentores de bônus. Ontem, a companhia Azul emitiu 450.572.669 novas ações preferenciais para detentores de bônus, incluindo a forma de American Depositary Shares (ADSs), e 13.517.180 ações preferenciais adicionais para acionistas existentes e outros investidores.

Com a mudança, David Neeleman, um dos fundadores, detém 67% das ações ordinárias e 0,8% das ações preferenciais, enquanto os Acionistas Trip possuem 33% das ações ordinárias e 0,7% das preferenciais. A United Airlines, Inc. possui 2,1% das ações preferenciais, enquanto a maioria das ações preferenciais está nas mãos de outros investidores, totalizando 96,4% desse tipo de ação. Com um total de 2.128.965.121 ações ordinárias e 896.039.753 ações preferenciais em circulação, a Azul continua a se adaptar e a fortalecer sua estrutura acionária em um mercado competitivo.

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