Gestão forte é o alicerce das escolas que mais se destacam

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Uma pesquisa conduzida pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com dez escolas públicas paulistas, todas com contextos socioeconômicos semelhantes, revelou uma diferença clara: as instituições com melhores desempenhos acadêmicos eram justamente aquelas com modelos de gestão mais eficientes. O estudo reforça que o papel do gestor escolar vai muito além da burocracia — ele influencia, de forma concreta, o cotidiano de professores e alunos.

Para Isabela da Silva Oliveira, profissional licenciada em Pedagogia e técnica em Logística com ênfase em gestão de pessoas, a integração entre os setores administrativo e pedagógico é a chave para o bom funcionamento da escola. Com vivência tanto na área educacional quanto na administrativa, ela reforça: “A comunicação clara entre a secretaria, os professores e a comunidade escolar é essencial. Quando todos os setores trabalham em sintonia, a escola funciona melhor para todos”.

Isabela também destaca que a proatividade é um diferencial na rotina da gestão escolar. Antecipar problemas, buscar soluções e manter o diálogo aberto entre os setores são atitudes que fazem a diferença.

“Liderar a equipe da secretaria e colaborar com outros setores não é só importante — é essencial. É assim que garantimos que os processos administrativos realmente apoiem as atividades pedagógicas”, afirma a especialista Isabela da Silva Oliveira.

Ainda segundo o estudo da FGV, escolas com boa gestão apresentam menor rotatividade de professores e maior engajamento dos alunos — dois fatores que influenciam diretamente o desempenho acadêmico. Um ambiente mais estável e organizado contribui para uma aprendizagem mais fluida e acolhedora.

“Quando a parte administrativa está bem estruturada, os professores conseguem focar no que mais importa: ensinar. E os alunos se beneficiam disso com um ambiente mais leve, eficiente e acolhedor”, pontua. 

Para a profissional, em tempos de desafios constantes para a educação, valorizar a gestão administrativa é mais do que necessário — é estratégico. Afinal, uma escola de qualidade começa pela base, e essa base é feita de organização, diálogo e cooperação entre todas as partes.

 

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