MPSP denuncia jornalistas por reportagens sobre tiroteio em visita de Tarcísio de Freitas

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) denunciou os jornalistas Artur Rodrigues, da Folha de S.Paulo, e Joaquim de Carvalho, do Brasil 247, pela publicação de reportagens sobre o tiroteio ocorrido durante uma visita do então candidato ao governo de SP Tarcísio de Freitas a Paraisópolis, em 2022. A Folha informou que tanto o jornal como o repórter Artur não foram notificados.

A denúncia do MPSP, assinada pelo promotor Fabiano Augusto Petean, da 1ª Zona Eleitoral em São Paulo, diz que os jornalistas “divulgaram, durante o período de campanha eleitoral, fatos que sabiam inverídicos em relação a Tarcísio de Freitas, capazes de exercer influência perante o eleitorado”.

O promotor também destacou trecho de uma reportagem do Brasil 247 que afirmou que Tarcísio “preparou uma farsa em Paraisópolis para que o candidato vendesse a falsa narrativa de que teria sido vítima de um atentado quando fez campanha na região”.

A Folha publicou um texto defendendo-se das acusações. O jornal destacou que a reportagem que publicou na época referia-se a um homem da equipe de Tarcísio que pediu para um cinegrafista da Jovem Pan apagar imagens que havia feito sobre o tiroteio. A Folha também mostrou um áudio que revela que o homem que pediu a exclusão das imagens era Fabrício Cardoso de Paiva, que trabalhava na Agência Brasileira de Inteligência. Ele explicou que estava de licença e acompanhava Tarcísio em eventos de campanha.

O jornal destacou que em nenhum momento publicou sobre uma suposta farsa elaborada por Tarcísio. O caso será agora analisado pelo juiz responsável pela 1ª Zona Eleitoral do município de São Paulo.

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