“Cidade-esponja”: veja ações que evitam enchentes em Curitiba

A capital paranaense vai criar novos parques e ecodistrito alagáveis para evitar as enchentes em Curitiba que reforçam o conceito “cidade-esponja”. A ação ajuda a reduzir a possibilidade de inundações em caso de fortes chuvas.  

A nova Reserva Hídrica do Futuro vai suprir a cidade com água em caso de estiagem prolongada. Um Hipervisor Urbano, que usa a inteligência artificial para prevenir problemas ambientais típicos de uma grande cidades.

Além disso, novas estações fotovoltaicas, nos terminais de ônibus urbanos, estão permitindo Curitiba reduzir seu consumo de energia e a entrega das primeiras casas do Bairro Novo da Caximba também são ações de Curitiba para mitigar e se adaptar às mudanças climáticas.

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“Curitiba propõe uma cidade com menos carros, consumo consciente de energia, ar mais puro, menos desigualdade social, menos resíduos em aterro, paisagem urbana preservada e inovadora, além do trânsito sob controle e valorização do transporte público. São iniciativas que aliam apoio ao crescimento econômico sustentável às pautas de impacto ambiental e social”,

explica o prefeito Rafael Greca

Obras previnem enchentes em Curitiba

A Prefeitura de Curitiba está realizando obras para reduzir a possibilidade de enchentes em caso de chuvas intensas. Neste momento, as obras ocorrem em seis bacias hidrográficas: rios Passaúna, Belém, Barigui, Atuba, Iguaçu e Ribeirão dos Padilha.

Além da limpeza das geleiras e caixas de captação das águas de chuva na cidade para evitar que a obstrução dos canos cause alagamentos em dias chuvas fortes.

Novos parques em Curitiba

Os cinco novos parques que a Prefeitura de Curitiba está trabalhando para entregar à população trazem uma solução que transformou a capital em exemplo de “cidade-esponja”, com áreas verdes que ajudam a melhorar a impermeabilização dos solos e reduzir o risco de inundações na cidade.

O novo parque Colinas do Abranches terá uma bacia de contenção de cheias e ficará perto do Parque São Lourenço para ajudar a melhorar a drenagem na região.

Já os parques São Francisco de Assis, no Taboão, e Manacá, na Barreirinha, serão áreas de preservação ambiental e dos recursos naturais ajudando na melhor absorção das águas das chuvas e favorecendo a permeabilidade do solo.

Vale ressaltar que Curitiba já tem parques alagáveis como Barigui, São Lourenço, Bacacheri, Tingui e Atuba. 

Além dos alagáveis, há os chamados parques lineares, que ficam ao lado de rios da cidade: Cajuru, Mairi, Mané Garrincha e Yberê. Essas áreas verdes ajudam a preservar as faixas de drenagem de rios e a prevenir enchentes.

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