
Na colaboração premiada oferecida por Ronnie Lessa e homologada pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), foram revelados os responsáveis e os detalhes do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, em 2018. Com informações do g1.
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou a validação da colaboração nesta terça-feira (19).
Inicialmente relutante em cooperar, Lessa mudou de postura após ser apontado por Élcio de Queiroz como o executor dos assassinatos. Ele revelou informações cruciais em dois horas de depoimento gravado, principalmente sobre quem o contratou para cometer os crimes.
Além de identificar os mandantes e esclarecer as circunstâncias do homicídio da vereadora, o ex-policial militar forneceu detalhes de encontros pré e pós-assassinato com os contratantes.
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Os investigadores sabem exatamente quem mandou matar Marielle Franco, diz Cesar Tralli
O bastidor é de que os mandantes estão ligados a um grupo político muito poderoso no Rio de Janeiro, que atua na cidade há décadas, envolvido com milícias. pic.twitter.com/kTJq5Q9XyA— Esther 〰️🏹 〰️ (@TheodorCarvalho) March 19, 2024
Lessa implicou um grupo político influente no Rio de Janeiro como os mandantes, fornecendo indícios sobre suas motivações, em reuniões que teve com eles.
Após tomar conhecimento da colaboração de Queiroz com as autoridades em agosto de 2023, Lessa decidiu falar também, percebendo que não tinha mais sentido permanecer em silêncio.
A delação premiada, agora autorizada pelo STF, está sendo verificada pela força-tarefa de policiais e membros do Ministério Público, enquanto diligências continuam para finalizar a investigação e atribuir responsabilidades criminais pelo assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, incluindo possíveis envolvimentos de parlamentares do Congresso Nacional.
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