Em sexta queda consecutiva, Banco Central reduz Selic para 10,75% ao ano

Banco Central reduziu mais uma vez a taxa Selic. Foto: Divulgação

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central efetuou mais uma redução na taxa básica de juros da economia, alcançando 10,75% ao ano, representando um corte de 0,5 ponto percentual. Esta é a sexta queda consecutiva da taxa.

Na última reunião, realizada em janeiro, o BC já havia indicado que manteria o ritmo de corte em 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões, sem determinar um fim para esta tendência.

A redução dos juros impulsiona o consumo, tornando o crédito mais acessível. As taxas cobradas por bancos e lojas são afetadas pelos cortes na Selic, o que contribui para estimular o consumo das famílias, embora os efeitos não sejam imediatos, sendo percebidos ao longo do tempo.

Comitê de Politica Monetária. Foto: Divulgação

Com o acesso a mais crédito, as famílias experimentam um alívio no orçamento. A Selic, conhecida como taxa “básica”, serve como referência para outros juros do mercado, incluindo os aplicados em empréstimos e financiamentos. Portanto, quem planeja financiar um carro ou um imóvel, por exemplo, pode se beneficiar com a redução.

A queda nos juros também pode impulsionar a geração de empregos. Custos mais elevados de operação das empresas, decorrentes de taxas de juros altas, tendem a desestimular investimentos e contratações. Com a redução da Selic, os empresários tornam-se mais propensos a assumir riscos para expandir seus negócios, o que pode resultar na criação de empregos.

Investimentos de maior risco, como ações, tornam-se mais atraentes. A redução contínua dos juros ao longo do tempo torna os investimentos em renda fixa, como títulos do Tesouro, CDB e LCI, menos atrativos, levando à busca por ativos mais arriscados, como ações e renda variável.

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