Vera Magalhães usa caso Marielle para reconhecer ao menos um acerto no Governo Lula

Vereadora Marielle Franco. Foto: Divulgação

Vera Guimarães, colunista da Globo, conhecida por suas críticas contundentes ao PT e ao presidente Lula, reconheceu o sucesso do governo federal na resolução do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes.

No artigo publicado no Globo deste domingo (24), Vera destacou o comprometimento do ministro Flávio Dino, desde a posse do presidente Lula, em buscar respostas sobre o caso de Marielle, prometendo uma solução para a família das vítimas.

Essa manifestação da colunista surpreendeu muitos leitores, dada a sua postura crítica em relação ao PT e ao presidente Lula. No entanto, ela enfatizou que o compromisso do governo em lidar com esse caso emblemático demonstra uma postura positiva e proativa na busca pela justiça.

No dia da posse de Lula, Flávio Dino foi apresentado pela colega Anielle Franco a dona Mariete da Silva, mãe da ministra da Igualdade Racial e de Marielle Franco. Ela o abraçou longamente e ele, que perdeu um filho em 2012, se emocionou.

No dia seguinte, em 2 de janeiro de 2023, Dino incluiu entre as prioridades do Ministério da Justiça sob seu comando a resolução do assassinato da vereadora e de seu motorista Anderson Gomes.

Foram presos os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa. Foto: Reprodução

A decisão se mostra acertada diante da confirmação de algo que a demora no avanço das investigações já apontava: o envolvimento da polícia do Rio no caso, agora consubstanciado na prisão do ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa.

Havia uma ação deliberada de fazer o crime ficar sem solução de 2018 a 2022, e ela foi quebrada. As prisões de Barbosa e dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão atingem de uma vez só o tripé que sustenta o Estado paralelo no Rio de Janeiro: crime organizado em suas diferentes vertentes, polícia e política.

[…] Para o governo federal, o desfecho do caso é uma inequívoca vitória, e uma resposta concreta à visão generalizada, e disseminada pela direita bolsonarista, de que Lula e a esquerda não têm política para a segurança pública.

Trata-se de um assassinato político cuja falta de resolução por seis anos era uma mácula para a democracia brasileira.

O novo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, tem a primeira chance de enunciar uma notícia positiva desde que assumiu e, seis dias depois, já foi confrontado com a primeira fuga em um presídio federal, ainda não resolvida.

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