Mendonça vota contra liberação do porte da maconha; placar é de 5 a 2 a favor

O ministro André Mendonça durante votação sobre porte de maconha no Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Reprodução/TV Justiça

O ministro André Mendonça votou contra a liberação do porte de maconha para uso pessoal no Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte retomou o julgamento sobre o tema nesta quarta (6) e com o voto do magistrado o placar é de 5 a 2 a favor da descriminalização.

O magistrado concordou com a definição de uma quantidade que separe porte de tráfico, mas foi contrário à descriminalização. Ele alegou que a droga causa “danos sérios e maiores do que o cigarro” e usou o argumento de que a maconha seria uma porta de entrada para outros entorpecentes.

“Isso faz a maconha, fumar a maconha, o primeiro passo, um primeiro passo paro precipício”, alegou o ministro.

A análise do caso começou em 2015 e já havia sido retomada no ano passado. Em agosto de 2023, no entanto, Mendonça fez um pedido de vista e adiou a conclusão do caso. Ainda restam as manifestações dos ministros Kassio Nunes Marques, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Dias Toffoli no julgamento.

Os magistrados discutem definir uma quantidade que diferencie o porte do tráfico de drogas, critério que não existe na Lei das Drogas, de 2006, e gera problemas, já que cabe à polícia, ao Ministério Público ou à Justiça fazer a definição. 

A proposta dos ministros é que seja definido como porte casos em que os indivíduos são flagrados com 25 a 60 gramas de maconha ou até seis plantas fêmeas. Basta mais um voto favorável para que o Supremo forma maioria e o entendimento seja adotado pela Corte.

Siga nossa nova conta no X, clique neste link

Participe de nosso canal no WhatsApp, clique neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link

Adicionar aos favoritos o Link permanente.