Cotado para a Vale criticou o BNDES e a política industrial do governo Lula

Walter Schalka

De acordo com o Valor Econômico, Walter Schalka, prestes a deixar a presidência da Suzano, foi abordado por um headhunter com a proposta de assumir o comando da Vale, uma empresa de natureza privada que conta com o governo e fundos de pensão entre seus sócios.

Em uma entrevista concedida ao Globo em janeiro, Schalka criticou a política industrial do governo e expressou sua opinião sobre a necessidade de uma reforma administrativa visando à redução do “custo-Brasil”. Além disso, defendeu a independência das indústrias de “intervenções governamentais”.

“Trabalhar com conteúdo local, com subsídios, não deu certo no passado. Minha percepção é que já existe maturidade na economia brasileira para as empresas serem independentes de apoios governamentais. Esses apoios geralmente têm componente político, lobbies setoriais, e isso não contribui para uma maior produtividade e eficiência da economia brasileira”, disse.

“Temos então que focar no ganho de competitividade das empresas brasileiras. E, para isso, reduzir o custo-Brasil. Assim, precisamos reduzir o tamanho e melhorar a competitividade do Estado. A eficiência do Estado brasileiro é baixa. Se fizermos essas reformas, vamos liberar muitos recursos para renovar a infraestrutura, que é tão deficiente”.

Em 2014, a esposa de Schalka, Mônica, xingou Lula de maneira grosseira.

“Já que xingar uma ‘dama’ é deselegante, no que concordo integralmente, ainda mais sendo ela uma autoridade, deixo para você minha indignação com o que tenta fazer deste país: Lula, vá tomar no c., você!”, escreveu.

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