Entenda esquema que motivou a prisão do bolsonarista Gusttavo Lima

Gusttavo Lima é embaixador e garoto-propaganda da casa de apostas Vai de Bet. Foto: Reprodução

O cantor bolsonarista Gusttavo Lima foi alvo de um mandado de prisão preventiva nesta segunda (23) no âmbito da Operação Integration, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro e promoção de jogos de azar. Além do artista, a advogada e influenciadora Deolane Bezerra também foi presa por suspeita de participação no caso.

Segundo a Polícia Civil, as casas de apostas firmavam contratos milionários e negociavam carros, aeronaves e mansões para ocultar dinheiro obtido de forma ilícita com jogos de azar. O esquema girava em torno de Darwin Henrique da Silva Filho, dono da Esportes da Sorte preso no início do mês.

O Secretário de Defesa Social de Pernambuco, Alessandro Carvalho, afirmou que os envolvidos no esquema atuavam anteriormente com jogo do bicho e migraram para as bets após sua legalização no país. Eles contratavam influenciadores para alcançar público rapidamente para promover outros jogos ilegais, além das bets.

“Existe a bet, que é a parte legal, mas existem, como foi comprovado na operação feita pela Polícia Civil de Pernambuco, outros jogos que não são legais dentro da mesma estrutura”, explicou Carvalho à TV Globo, apontando que o dinheiro obtido “flui para dentro dessas organizações de uma forma muito rápida”.

Dono de uma coleção de carros de luxo, Gusttavo Lima tem um Rolls Royce personalizado avaliado em R$ 13 milhões. Foto: Reprodução

Gusttavo Lima é embaixador da Vai de Bet, que pertence a José André e Aislla Rocha, casal que teve a prisão decretada, é tido como foragido e teria ficado no exterior durante uma viagem ao lado do cantor bolsonarista.

A Polícia Civil identificou que a Balada Eventos, pertencente ao cantor, recebeu cerca de R$ 8,2 milhões da Esportes da Sorte e foi usada para lavagem de dinheiro.

Um dos aviões apreendidos durante a operação Integration estava registrado como bem da Balada Eventos, mas a equipe do cantor alegou que a aeronave havia sido vendida, apesar de ainda estar em nome da companhia na data da apreensão.

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