VÍDEO – Flávio Bolsonaro ataca Moraes e defende Musk: “Não cometeu crime nenhum”

Flávio Bolsonaro de perfil, falando, no Roda Viva
Flávio Bolsonaro no Roda Viva – Reprodução/TV Cultura

No Roda Viva desta segunda-feira (8), o senador Flávio Bolsonaro (PL) defendeu Elon Musk e atacou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao comentar a polêmica que começou quando o bilionário, que é dono do X/Twitter, ameaçou descumprir decisões judiciais no Brasil.

Para o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, o inquérito das fake news é um “grande buraco negro”: “O que começa errado vai terminar errado. Isso não é com o Elon Musk, está acontecendo há mais de cinco anos com um inquérito imoral e inconstitucional, deslocando o foro de qualquer cidadão brasileiro para o Supremo”.

“Tudo que acontece hoje é puxado para esse grande buraco negro que é o inquérito das fake news, que se ramificou vários outros inquéritos”, reclamou.

Ainda no programa da TV Cultura, Flávio Bolsonaro afirmou que Musk “fez apenas uma pergunta” a Moraes e que isso não é um crime: “Na minha avaliação, ele não cometeu crime nenhum. Ele só fez uma pergunta ao ministro, que usa a rede social dele”.

“Elon Musk é de um país no qual a liberdade de expressão é sagrada, como deveria ser aqui no Brasil”, argumentou o senador, que, assim como outros bolsonaristas, é contra a regulamentação das redes sociais.

A polêmica envolvendo o bilionário começou quando ele decidiu enfrentar Alexandre de Moraes, que determinou que as redes sociais bloqueassem as contas de alguns investigados em inquéritos como o das milícias digitais, sob a alegação de que eles utilizavam suas páginas para cometer as práticas irregulares que são investigadas.

Musk confrontou o ministro: “Por que você está exigindo tanta censura no Brasil?”. Depois, ele ameaçou reativar os perfis bloqueados mesmo que isso custe o fechamento da empresa no Brasil e prejudique seus lucros.

“Na presente hipótese, portanto, está caracterizada a utilização de mecanismos ilegais por parte do ‘X’; bem como a presença de fortes indícios de dolo do CEO da rede social ‘X’, Elon Musk, na instrumentalização criminosa anteriormente apontada e investigada em diversos inquéritos”, afirmou o magistrado, em resposta.

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