
A Cury (CURY3) divulgou seus dados operacionais do primeiro trimestre do ano, mostrando aumento da força de vendas e lançamentos dentro das expectativas, mas ações da construtora operam em queda mesmo com a avaliação positiva por parte de analista.
Por volta das 11h15, as ações da Cury caíam 1,10%, cotadas a R$ 19,86.
As vendas da companhia totalizaram R$ 1,55 bilhão no primeiro trimestre de 2024, atingindo recorde histórico, com alta de 43,9% frente a igual período do ano passado e de 71,6% em relação ao quarto trimestre de 2023. No período, a velocidade de vendas (VSO) trimestral líquida foi de 47,9%, ante 43,4% no 1T23 e 38,9% no 4T23.
Os analistas do Itaú BBA viram esses resultados operacionais como positivos, com as vendas dentro do esperado.
“A Cury reiterou sua estratégia de concentração de lançamentos no primeiro semestre, o que nos deixa confortáveis com nossa projeção de R$ 4,5 bilhões tanto para lançamentos quanto para vendas em 2024. Essa prévia também reforçou a forte força de vendas da empresa, que impulsionou as vendas velocidade para 48%”, avaliaram, em comentário enviado a clientes nesta quinta-feira.
A duração dos estoques da Cury permaneceu estável em 4,5 meses. A construtora encerrou o trimestre com um estoque de de R$ 1,689 bilhão. Desse total, 98,5% se referem a unidades lançadas ou em construção e apenas 1,5% a unidades concluídas.
Já para o Bradesco BBI, a prévia operacional tem resultado neutro na tese de investimentos da Cury, mas a empresa segue com recomendação de “outperform”, com preço-alvo de R$ 24.
“Vemos a Cury tendo um dos melhores impulsos operacionais sob nossa cobertura e a melhor execução da classe, embora o prêmio de 20% para a Direcional (DIRR3) pareça excessivo, em nossa opinião”, avaliaram.
Nas contas do BBI, a Cury tem um múltiplo preço/lucro de 9,7 vezes, ante 8 vezes da Direcional.
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