“Se pudesse, faria um decreto: ‘É proibido mentir. Quem mentir, vai ser preso’”, diz Lula

Lula de perfil, falando em microfone e gesticulando, sorrindo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – Reprodução/Twitter

Nesta sexta-feira (12), durante um evento no setor agropecuário em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez declarações enfáticas sobre a necessidade de combater a disseminação das fake news.

Em suas palavras, o petista expressou sua vontade de instituir um decreto que criminalizasse a mentira, afirmando que aqueles que mentissem deveriam ser presos: “Eu se pudesse ia fazer um decreto: é proibido mentir. Quem mentir, vai ser preso. Porque a gente não pode viver subordinado à mentira, a gente não pode viver subordinado à maldade, à intriga”.

“Nós nascemos para viver com muita solidariedade entre nós. Quando isso desaparece, a mentira ganha destaque. Não é possível você governar um país do tamanho do Brasil, com 203 milhões de habitantes, com mentiras. Mentira tem perna curta, é questão de tempo. Uma hora, ela aparece”, pontuou ele.

Durante o evento, que contou com a presença dos ministros Carlos Fávaro, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e Simone Tebet, do Planejamento, bem como do governador Eduardo Riedel (PSDB), deputados federais do Estado e o embaixador chinês no Brasil, Zhu Qingqiao, Lula visitou novas plantas frigoríficas da JBS.

Ele participou de um ato simbólico de envio das primeiras carnes produzidas nas instalações para a China, destacando a importância das parcerias comerciais com o país asiático.

O chefe do governo também mencionou sua experiência pessoal, fazendo referência ao período em que esteve preso, atribuindo sua detenção à “maior mentira já contada neste País”, em alusão à Operação Lava Jato. “Eu estava preso na Polícia Federal, por conta da maior mentira já contada neste País, que a história se encarregará de provar”, afirmou.

Lula aproveitou o momento para ressaltar a necessidade de investimento em qualificação profissional como um meio de impulsionar o desenvolvimento econômico do Brasil, enfatizando o papel do Estado em oferecer oportunidades à população. Por fim, o presidente optou por um discurso improvisado, apesar de ter o discurso impresso.

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