
Nesta segunda-feira (15), as Forças de Defesa de Israel (IDF) lançaram ataques em retaliação aos mísseis e drones enviados pelo Irã e aliados que atingiram o território israelense no sábado (13). Os ataques visaram complexos militares do Hezbollah, grupo aliado do Irã, localizados em Meiss El Jabal e Tayr Haifa, no sul do Líbano.
A IDF informou através de sua conta no Telegram sobre os ataques realizados pelos caças israelenses. A escalada de tensões na região tem suas raízes em confrontos anteriores, incluindo o ataque israelense à embaixada iraniana na Síria, ao qual o Irã respondeu com a ofensiva do último sábado.
O contexto histórico das tensões entre Israel e Irã é marcado por hostilidades duradouras, com o Irã se posicionando contra a existência de Israel e este último acusando o Irã de financiar grupos terroristas, alimentando ainda mais o conflito. A situação se agravou com a recente guerra em Gaza.
🇮🇱🔥🟡🇱🇧: Forças de Defesa de Israel bombardearam pesadamente posições do Hezbollah em Hula e Majdal Zoun, sul do Líbano. pic.twitter.com/1jyEGHEZme
— ✙ Ukrainu Азов 🇺🇦 🇧🇷 🇵🇹 ꑭꖦ (@Ukraina8648545) April 15, 2024
O governo israelense, liderado por Benjamin Netanyahu, está considerando uma resposta militar coordenada com os Estados Unidos, embora Washington já tenha indicado sua recusa em participar de um possível ataque ao Irã.
Autoridades israelenses discutem a escala e o momento de uma possível resposta, enquanto o Gabinete de Guerra liderado por Netanyahu, composto também pelo ministro da Defesa Yoav Gallant e pelo ex-comandante das Forças Armadas Benny Gantz, analisa as opções.
Benny Gantz declarou que o Irã enfrentará consequências pelo ataque e destacou a intenção de formar uma coalizão regional para responder ao Irã no momento adequado: “Construiremos uma coalizão regional e cobraremos o preço do Irã da maneira e no momento certo para nós”.
O porta-voz da Diplomacia Pública de Israel, Avi Hyman, reiterou a postura firme do país em defender seu território e seu povo contra qualquer ameaça, destacando a importância da existência de Israel como garantia de segurança para os judeus:
“O primeiro-ministro disse que vai ferir qualquer um que tenha planos de nos atacar ou que aja nesse sentido. O Irã continua a desestabilizar o mundo e a trazer perigo para a região […]. Nenhum país no mundo toleraria ameaças repetidas dessa natureza. Houve um tempo que os judeus não tinham defesa e não tinham como se proteger. Hoje os judeus têm Israel e nós vamos defender nosso direito de viver livremente na nossa terra”.