Organização criminosa que comercializava moeda falsa teve inicio com moradores de Juiz de Fora

Três municípios mineiros são alvo de cumprimento de mandado de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) na manhã desta terça-feira (16). A suspeita é a de que uma organização criminosa que introduzia moedas falsas no comércio – iniciada por dois moradores de Juiz de Fora – tenha propagado suas ações de Tabuleiro para Contagem, Ibirité e Rio Pomba.

Segundo a PF, o pontapé inicial da Operação Lamaçal se deu com a prisão em flagrante de duas pessoas, moradores de Juiz de Fora. A dupla repassava cédulas falsas em estabelecimentos comerciais de Tabuleiro para a compra de mercadorias de baixo valor.

As investigações demonstraram que a dupla presa havia se associado aos demais investigados que moravam na cidade de Rio Pomba e na região metropolitana de Belo Horizonte.

A articulação criminosa, desta vez, se concentrou na venda de cédulas falsas pela internet – principalmente em grupos fechados de aplicativos de mensagens. Nesse espaço, a aquisição e revenda das moedas falsas era combinada, em um esquema definido pela Polícia Federal como “clara associação criminosa”. As notas falsas de R$ 20, R$ 50 e R$ 100 eram entregues via postal e pessoalmente.

Os investigados na operação foram indiciados pelos crimes de associação criminosa e moeda falsa. A penalidade para esses crimes, caso condenados, pode chegar a 15 anos de reclusão.

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Notas falsas de alto valor eram utilizadas pela organização criminosa iniciada em JF (Foto: José Cruz / Agência Brasil)

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