Vai pegar uma praia? Cetesb aponta 30 locais impróprios para banho de mar no litoral de SP

Com a chegada das férias escolares, muitos paulistanos se preparam para descer para litoral aproveitar o final de semana ou curtir as merecidas férias de final de ano e tomar aquele merecido banho de mar.

Algumas praias, entretanto, oferecem riscos aos turistas e devem ser evitadas, de acordo com o Mapa das praias da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) , que aponta 30 locais onde a balneabilidade é imprópria por excesso de coliformes fecais.

Desse total, a maioria está em Ubatuba, no litoral norte, que tem sete praias impróprias. São elas: Rio Itamambuca, Perequê-Açu, Iperoig, Itaguá (2), Enseada, Lázaro. Ilhabela também tem sete praias que devem ser evitadas pelos banhistas. São: Sino, Barreiros Norte, Barreiros Sul, Itaquanduba, Itaquaçu, Feiticeira e Praia do Julião.

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Em Caraguatatuba, quatro praias devem ser evitadas: Tabatinga, Prainha, Centro e Indaiá. De acordo com a Cetesb, São Sebastião tem três praias impróprias: Prainha, Cigarras e Pontal da Cruz.

Bertioga e Guarujá são as cidades do litoral norte com menos praias poluídas, apenas uma em cada. São Enseada e Perequê, respectivamente.

No litoral sul de São Paulo, a cidade com mais praias com problemas de contaminação é a Praia Grande, com 5 locais. São Canto do Forte, Aviação, Vila Mirim, Maracanã e Real.

Santos e Mongaguá tiveram apenas uma praia cada considerada imprópria para o banho de mar, a Ponta da Praia e Vera Cruz, respectivamente.

Os dados atuais referem-se à última medição feita pela Cetesb e tem validade até 19 de dezembro, quando novo material será coletado para análise em todas as praias do litoral do estado.

CLASSIFICAÇÃO DAS PRAIAS

Desde 2001, por resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama),as praias são classificadas em duas categorias: própria e imprópria. A categoria Própria é subdividida em “Excelente”, “Boa” e “Satisfatória”.

Essa classificação se baseia na densidade de bactérias fecais medidas em amostras coletadas ao longo de cinco semanas consecutivas, baseado na presença de três indicadores microbiológicos para avaliar a poluição fecal: coliformes termotolerantes (anteriormente conhecidos como coliformes fecais), Escherichia coli e enterococos.

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