VÍDEO – “Vamos pagar mais impostos por flores e fraldas do que por armas”, diz Randolfe

O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) durante discussão sobre a reforma tributária no Senado Federal. Foto: Reprodução

O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) criticou a exclusão de armamentos e munições do Imposto Seletivo (IS), também chamado de “imposto do pecado”, durante a discussão da reforma tributária. Líder do governo, ele afirmou que itens como flores, fraldas e brinquedos terão mais impostos do que armamentos.

“No Brasil, nós vamos pagar mais impostos por flores do que por armas. Nós vamos pagar imposto mais alto por fraldas do que por armas. Vamos pagar imposto mais alto por brinquedos do que por armas”, afirmou o parlamentar.

Segundo Randolfe, a atual tributação de armas vai cair de 89,25% para 25,5%, enquanto flores e fraldas terão uma taxação de cerca de 30%. Ele disse que a exclusão é um “absurdo” e anunciou que o governo tentará reverter esse trecho do texto na Câmara dos Deputados.

A exclusão dos itens na taxação ocorreu durante a análise do texto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em meio a uma ofensiva do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). O governo tentou aprovar um destaque no Senado para recolocar armas na lista do “imposto do pecado”, mas foi derrotado.

A inclusão das armas na lista do imposto dependia de 41 votos favoráveis, mas só obteve 33. A oposição deu 32 votos contra a medida, conseguindo manter os itens fora da lista.

O IS foi criado para desestimular o consumo de itens considerados prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente e inclui itens como cigarros, bebidas alcoólicas e combustíveis fósseis. O senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator do texto, defendeu a tributação.

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