Lula homenageia Jimmy Carter, morto aos 100 anos: “Amante da democracia”

Durante seu segundo mandato, em 2009, Lula recebeu Jimmy Carter em Brasília. Foto: reprodução

O presidente Lula (PT) usou as redes sociais, neste domingo (29), para lamentar a morte de Jimmy Carter, ex-presidente dos Estados Unidos, que tinha 100 anos e liderou a maior potência ocidental entre os anos 1977 e 1981. Na publicação feita no X, antigo Twitter, o petista ressaltou que Carter foi, “acima de tudo, um amante da democracia e defensor da paz”.

Quando Carter foi eleito, no fim dos anos 1970, os EUA auxiliavam os militares brasileiros na manutenção da Ditadura brasileira. Alguns historiadores apontam o político do Partido Democrata como um dos responsáveis pelo enfraquecimento do governo ditatorial, culminando na volta da democracia no Brasil ainda nos anos 1980.

“No fim dos anos 70, pressionou a ditadura brasileira pela libertação de presos políticos. Depois, como ex-presidente, continuou militando pela promoção dos direitos humanos, pela paz e pela erradicação de doenças na África e na América Latina”, escreveu Lula.

O presidente brasileiro também destacou feitos do estadunidense após o seu mandato. Nas últimas décadas, ele esteve à frente da Fundação Carter, um observatório de processos democráticos pelo mundo. “Carter conseguiu a façanha de ter um trabalho como ex-presidente, ao longo de décadas, tão ou mais importante que o seu mandato na Casa Branca”.

Na sequência, Lula afirmou que o democrata “criticou ações militares unilaterais de superpotências e o uso de drones assassinos. Trabalhou junto com o Brasil na mediação de conflitos na Venezuela e na ajuda ao Haiti. Criou o Centro Carter, uma referência mundial em democracia, direitos humanos e diálogo”.

Neste ano, já com 100 anos, Jimmy Carter declarou que exerceria seu direito de voto nos Estados Unidos, onde a ação não é obrigatória, e votaria em sua co-partidária Kamala Harris ante ao risco autoritário representado por Donald Trump.

No fim da publicação, Lula afirmou que Carter “será lembrado para sempre como um nome que defendeu que a paz é a mais importante condição para o desenvolvimento”.

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