Tesouro Direto volta de suspensão com forte queda em taxas de prefixados

As paralisações que se tornaram comuns no Tesouro Direto não ficaram restritas a 2024, e já deram as caras na primeira sessão do novo ano. Os títulos públicos tiveram novamente as negociações suspensas por cerca de duas horas nesta quinta-feira (2), em mais um dia de volatilidade nas taxas, que fecharam o ano passado renovando máximas.

Na volta, queda nos prefixados, acentuando o alívio visto antes da suspensão, por volta de 12h. O Tesouro Prefixado 2027, que pagava 15,87% pela manhã, tem forte queda de 30 pontos-base na remuneração, que vai a 15,57% ao ano. A taxa do papel com vencimento em 2031, que rompeu novo recorde nas primeiras horas do dia, a 15,59%, vai a 15,21%.

O Tesouro Nacional costuma interromper a plataforma em momentos de sobe e desce mais intenso nas taxas, o que virou rotina especialmente nos meses de novembro e dezembro, diante da diminuição da liquidez nos mercados, e do sentimento de incerteza entre investidores.

As taxas dos títulos de inflação seguem operando em alta após a suspensão, com o Tesouro IPCA+ 2029 pagando 7,81% ao ano de juro real, ante 7,77% no fechamento de 2024. O papel chegou a atingir 7,86% de remuneração além da inflação em dezembro.

Já os juros reais do Tesouro IPCA+ 2035, que já haviam encerrado 2024 em patamar recorde, vão a 7,56%. Alta também nos demais vértices: o juro do de 2045 saltou de 7,23% na segunda para 7,29%, e o de 2055 foi de 7,34% a 7,40% no componente prefixado.

Nesta quinta, vale lembrar, o Tesouro Direto não fará a habitual cobrança da taxa de custódia, que passa a ser aplicada apenas na venda antecipada, no vencimento da posição ou no pagamento de juros de títulos – o que ocorrer primeiro. Não é preciso, portanto, deixar saldo na conta.

Confira as taxas dos títulos públicos disponíveis no Tesouro Direto na atualização de 14h01 desta quinta-feira (2):

(Fonte: Tesouro Direto)

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