“Depois do Zuckerberg, vai ser engraçado ouvir críticas à liberdade de expressão na China”, diz Elas Jabbour

O geógrafo e economista Elias Jabbour: ele disse que será “engraçado ouvir críticas à liberdade de expressão na China”. Foto: Reprodução

O geógrafo e economista Elias Jabbour foi às redes sociais na última terça-feira (7) para comentar a declaração de Mark Zuckerberg, CEO da Meta, que anunciou o encerramento de seu programa de checagem de fatos nos Estados Unidos e a substituição por um sistema de “Notas da Comunidade”, semelhante ao utilizado pelo X. Ele destacou que será “engraçado ouvir críticas à liberdade de expressão na China”:

Depois dessa do Zuckerberg vai ser engraçado ouvir críticas à liberdade de expressão na China. O Partido Comunista tomou para si a golden share das big techs privadas. Hoje caiu a máscara. As big techs dos EUA foram devidamente colocadas em seu devido lugar: instrumento de guerra contra a China e qualquer outra ameaça ao poder estadunidense. Xi Jinping já havia se antecipado a esta jogada: enquadrando Jack Ma, praticamente expropriando a Alibaba, estatizando os algoritmos e tomando o controle sobre as big techs

Na guerra que o mundo se encontra e o provável abismo que os EUA irão tentar jogar o mundo, o alvo é a China, sua experiência e o perigo de seu exemplo ao Sul Global. O alvo, desde a intervenção de 14 países na Rússia revolucionária em 1918 era o socialismo.

A história se repete como farsa. E como tragédia. Revejamos nossas pautas. O imperialismo se reinventa. De forma mais dura, agressiva e cruel. O caso do Brasil não se resume a uma questão de defesa da democracia. Nunca foi tão central a velha questão nacional.

Quem não entendeu isso. Não entendeu nada. E não é digno do poder politico.

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