Membros da ONU ficam horrorizados ao descobrir vala com quase 300 corpos em Gaza

Funcionários procurando corpos na Faixa de Gaza. Foto: Divulgação

Um dia após os funcionários da Defesa Civil da Faixa de Gaza anunciarem a descoberta de quase 300 corpos em uma vala comum no Hospital Nasser, no sul do enclave, o Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk, expressou seu horror com os relatos.

Ele lamentou a destruição das instalações médicas do hospital e também de al-Shifa, o maior complexo médico do território, que foram alvo de incursões israelenses. Além disso, ele comentou sobre os recentes ataques em Gaza que mataram mulheres e crianças.

Ele também pediu “investigações independentes, eficazes e transparentes” sobre o caso e afirmou que investigadores internacionais deveriam participar, dada a atual situação de impunidade.

Segundo o porta-voz do Alto Comissariado, muitas vítimas foram enterradas profundamente no solo e cobertas de entulho, incluindo idosos, mulheres, crianças e jovens. Alguns corpos foram encontrados com sinais de tortura e abusos.

Funcionários regatando corpos na Faixa de Gaza. Foto: Divulgação

As autoridades de Gaza disseram ter recuperado mais 35 corpos nas últimas 24 horas, elevando o total encontrado para 310. Moradores locais relataram à Reuters que as tropas israelenses enterraram os corpos com escavadeiras. O Exército de Israel afirmou que desenterrou alguns corpos e os enterrou novamente para garantir que não havia reféns entre eles.

Um diretor da Defesa Civil de uma cidade palestina mencionou à CNN que alguns corpos tinham sinais de execução, e que não era possível determinar se eles foram enterrados vivos ou mortos. Muitos corpos estavam em decomposição, o que dificultou a identificação.

Os hospitais de Gaza estão sobrecarregados e em situação crítica, com muitos lidando com um grande número de vítimas e sem a capacidade necessária para atender a população de 2,3 milhões de habitantes. Os corpos foram encontrados após a saída dos militares israelenses do hospital, que havia abrigado milhares de palestinos deslocados.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) já havia declarado que o Hospital Nasser não estava mais em funcionamento devido à invasão e à falta de recursos essenciais.

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