Dólar hoje sobe com o exterior diante de apostas de afrouxamento menor pelo Fed

O dólar à vista voltou a operar em alta perante o real nesta segunda-feira (13), acompanhando os mercados globais, à medida que os investidores demonstravam aversão ao risco por mais uma sessão diante da perspectiva de uma abordagem mais cautelosa pelo Federal Reserve em seu ciclo de afrouxamento monetário.

Por aqui, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, disse que não houve nenhuma mudança na forma de a autarquia conduzir a política cambial, ressaltando que a autoridade monetária busca evitar disfuncionalidades nesse mercado.

Em evento do Bradesco Asset, Guillen afirmou que usualmente há uma “sazonalidade ruim” no câmbio em meses de dezembro, acrescentando que esse fator se somou a um fluxo negativo de dólares no país no encerramento do ano.

Qual é a cotação do dólar hoje?

Às 11h34, o dólar à vista subia 0,32%, a R$ 6,121 na compra e R$ 6,122 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha alta de 0,23%, a 6.142 pontos.

Na sexta-feira, o dólar à vista fechou em alta de 0,99%, a R$ 6,1031.

O Banco Central fará nesta sessão um leilão de até 15.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 3 de fevereiro de 2025.

Confira a cotação em tempo real: Conversor de Moeda

Dólar comercial

  • Compra: R$ 6,121
  • Venda: R$ 6,122

Dólar turismo

  • Compra: R$ 6,17
  • Venda: R$ 6,35

O que aconteceu com dólar hoje?

O relatório Focus ajuda a reforçar as preocupações com a inflação e o rumo da taxa Selic, após a leitura negativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na sexta-feira.

O documento divulgado mais cedo pelo Banco Central mostra que a mediana para a inflação suavizada dos próximos 12 meses subiu de 4,96% para 5,01%. Um mês antes, essa estimativa era de 4,68%.

As medianas para 2025 e 2026 tiveram ajustes pequenos, mas para cima. De acordo com o documento, a projeção média do IPCA para este ano subiu de 4,99% para 5% e a estimativa para 2026 avançou de 4,03% para 4,05%. Para a taxa Selic, o Focus trouxe manutenção da mediana de 2025 em 15% e também para 2026, em 12%. Para 2027, a mediana para a taxa básica foi elevada de 10% para 10,25%.

Na última sexta-feira, o Banco Central divulgou a carta aberta em que justifica o estouro da meta de inflação de 2024 ao Ministério da Fazenda. No documento, o Banco Central avalia que a inflação brasileira não vai convergir ao centro da meta, de 3% nos próximos 30 meses.

(Com Estadão)

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