Planos para uma “nova ordem mundial” de Trump elevam tensão global; entenda

Donald Trump, recém-eleito presidente dos EUA – Foto: Reprodução

Donald Trump articula uma ampla transformação na política internacional ao planejar uma nova ordem mundial que coloque os interesses dos EUA no centro.

Sua estratégia, segundo informações do colunista Jamil Chade, do UOL, busca desmantelar estruturas vigentes desde 1945, alegando que a atual ordem ameaça a segurança nacional. “Somos chamados a criar um mundo livre a partir do caos. Não será fácil”, afirmou Marco Rubio, chanceler nomeado por Trump.

Relação com a China e transformações

Entre os principais objetivos, está a redução da dependência em relação à China, considerada o maior desafio existencial para os EUA. A administração planeja concentrar esforços na contenção de Pequim, encerrando conflitos como a guerra na Ucrânia e promovendo acordos no Oriente Médio, incluindo uma normalização das relações entre Israel e Arábia Saudita.

Além disso, Trump pretende transformar organismos internacionais como a ONU e a OMS, vistos como alinhados a interesses chineses, enquanto reforça a Otan com maior investimento europeu. No âmbito econômico, seu governo planeja reconstruir a base industrial americana, impondo barreiras tarifárias e violando regras comerciais globais, se necessário.

Canal do Panamá, Groenlândia e desafios

A estratégia inclui também o controle de áreas estratégicas como o Canal do Panamá e a Groenlândia, enquanto busca liderança em avanços digitais, como inteligência artificial e propaganda em massa. No entanto, diplomatas alertam que essas ações podem desencadear tensões com países como China e Rússia, ampliando disputas territoriais e econômicas.

Canal do Panamá: “caminho” artificial de navios com 77,1 quilômetros de extensão, localizado no Panamá – Foto: Reprodução

A China, atualmente a maior parceira comercial de mais de cem países, acumulou um superávit recorde de US$ 1 trilhão em 2024 e representa 27% da produção industrial global. Esse cenário, segundo especialistas, aumenta o desafio para a implementação do plano americano, que enfrentará forte resistência de Pequim.

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