Preso desde dezembro, bancário que atropelou e matou cantor no litoral é denunciado pelo MP-SP

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) formalizou a denúncia contra o bancário Thiago Arruda Campos Rosas, de 32 anos, que dirigia embriagado quando atropelou e matou o cantor de pagode Adalto Mello. O caso ocorreu em dezembro na cidade de São Vicente, no litoral de São Paulo. Thiago foi preso acusado de homicídio doloso com dolo eventual, quando se assume o risco de matar mesmo sem ter a intenção.

Leia também:

  • Idosa diz que vai lutar por R$ 70,6 milhões que teria direito da Mega da Virada; aposta não foi registrada
  • MASP terá espetáculos e atividades gratuitas para celebrar o aniversário de São Paulo
  • Ambulante senegalês atingido por disparo durante abordagem no Brás passa por cirurgia
  • Após briga de trânsito, homem de 47 anos é morto com tiro na nuca por policial de folga em Osasco, SP

Com a apresentação de provas e argumentos, a ação do MP-SP representa uma acusação formal contra o bancário. Desta forma, o MP considerou existirem elementos suficientes para que Thiago seja julgado por um tribunal diante do ocorrido. As informações são do G1.

Relembre o caso

Adalto Mello pilotava uma motocicleta por volta das 2h38 do dia 29 de dezembro quando foi atingido pelo carro de Thiago Campos. Após o acidente, o condutor do veículo foi submetido ao teste do bafômetro que apresentou 20,5 vezes mais álcool do que o permitido por lei. Adalto não resistiu aos ferimentos e faleceu no local do acidente.

Diante do ocorrido, Thiago foi denunciado ao MP por homicídio duplamente qualificado. Além de dirigir embriagado ele estava em alta velocidade pela avenida quando ultrapassou um veículo pela direita, subiu na calçada e atropelou Adalto, que não teve tempo de reação.

Para o promotor, o condutor do carro assumiu o risco de matar devido a sua “conduta imprudente”. “O denunciado assumiu o risco de produzir a morte da vítima, bem como de qualquer pessoa que cruzasse seu caminho”.

O promotor Manoel Torralbo ainda solicitou que os familiares da vítima sejam indenizados e que o processo seja encaminhado ao Tribunal do Júri e o acusado levado a júri popular.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.