Fortuna dos 11 bilionários do gabinete de Trump supera PIB de 154 países

Donald Trump: recém-eleito presidente dos EUA formou um gabinete que inclui 11 bilionários com uma fortuna combinada de cerca de R$ 2,7 trilhões – Foto: Reprodução

Donald Trump, recém-eleito presidente dos EUA, formou um gabinete que inclui 11 bilionários com uma fortuna combinada de US$ 452,8 bilhões (cerca de R$ 2,7 trilhões). Esse valor ultrapassa o Produto Interno Bruto (PIB) de 154 países, incluindo Dinamarca, Chile e África do Sul.

Entre os bilionários, Elon Musk lidera com uma fortuna de US$ 428 bilhões. Musk comandará o Departamento de Eficiência do Governo, focado na redução de gastos. Jared Isaacman, fundador da Shift4Payments, será responsável pela NASA, enquanto Howard Lutnick, do banco Cantor Fitzgerald, assumirá a Secretaria de Comércio, com a missão de intensificar a disputa comercial com a China.

Trump, presidente eleito dos EUA, e o bilionário Elon Musk, dono do X – Foto: Reprodução

Outros integrantes incluem Linda McMahon, cofundadora da WWE, que liderará o Departamento de Educação, e Vivek Ramaswamy, empresário da Roivant Sciences, que trabalhará ao lado de Musk. Warren Stephens, herdeiro da Stephens Inc., será embaixador na Grã-Bretanha, e Stephen Feinberg, da Cerberus Capital Management, atuará como secretário adjunto da Defesa.

Scott Bessent, gestor do fundo Key Square Management, foi indicado para o Tesouro, enquanto Steven Witkoff, magnata imobiliário, será enviado especial ao Oriente Médio. Kelly Loeffler, ex-senadora republicana, e seu marido, Jeffrey Sprecher, acumulam fortuna conjunta de US$ 1,1 bilhão e estão ligados à política econômica do governo.

A composição bilionária contrasta com governos anteriores. No mandato de Joe Biden, por exemplo, não havia bilionários, e o patrimônio combinado dos membros do gabinete era 3.837 vezes menor. Críticos, como o deputado democrata Jamie Raskin, apontam para a formação de uma “plutocracia” no governo Trump, com riscos de distanciamento da classe média americana.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sério, apontando para frente
Joe Biden, ex-presidente americano – Foto: Reprodução

Elon Musk, o mais rico, também enfrenta questionamentos sobre o uso de subsídios governamentais para suas empresas, como Tesla e SpaceX, além de contratos bilionários com a NASA. A influência de Musk e seus aliados no gabinete suscita preocupações sobre a privatização de setores estratégicos, como o espacial, e o impacto em programas governamentais.

A inclusão de empresários tão ricos em cargos de governo também levanta preocupações sobre potenciais conflitos de interesse. Howard Lutnick, por exemplo, possui ligações com empresas chinesas, enquanto Ramaswamy e Bessent administram fundos com interesses globais.

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