IPCA-15, PMI, Trump, Lula discute alimentos com ministros e mais destaques desta 6ª

Dinheiro e moeda real

Após uma semana agitada por decisões do recém empossado governo de Donald Trump, nos Estados Unidos (EUA), investidores seguem atentos a possibilidade de tarifas direcionadas ao Brasil ou que possa impactar de forma mais direta a economia doméstica.

O presidente dos EUA tem apresentado diariamente diversas ordens e realizado declarações que evidenciam o tom do novo governo. Na pauta de ontem, os principais temas tratados foram juros, petróleo e guerra da Ucrânia. Trump, em participação por vídeo no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suiça, afirmou que pedirá à Opep e à Arábia Saudita que reduzam preços do petróleo.

Além disso, o republicano afirmou que exigirá que a taxa de juros caia imediatamente. Vale lembrar que as expectativas do mercado é que os cortes passem a acontecer a partir de junho pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA).

“Com a queda dos preços do petróleo, exigirei que a taxa de juros caia imediatamente e, da mesma forma, elas deveriam estar caindo em todo o mundo”, disse Trump.

Por aqui, o destaque de hoje será a divulgação do Índice de Preços Amplo ao Consumidor (IPCA-15). A expectativa de analistas para a inflação é de desaceleração no ritmo visto nas últimas divulgações.

“Esperamos ligeira queda na variação mensal, refletindo descontos nas contas de energia pelo pagamento do bônus da usina de Itaipu, embora métricas relevantes para a política monetária devam permanecer em níveis preocupantes”, afirma a equipe econômica da XP.

O que vai mexer com o mercado nesta sexta

Agenda

A diretoria do Banco Central se mantém despachos internos tanto em São Paulo quanto em Brasília.

O presidente Lula se encontrará com o ministro da Comunicação Social, Sidônio Palmeira, e o Secretário de Imprensa da Secretaria de Comunicação Social, Laércio Portela. Na parte da tarde, tem reunião com o Secretário Especial para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Marcos Rogério de Souza.

Na sequência, o presidente se encontrará com o Ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e Prefeito de Niterói (RJ), Rodrigo Neves. E, por fim, tem reunião com Ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e Ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira.

Já o ministro Fernando Haddad se encontra com Mathieu Lebegue, Diretor Regional da Stoa Infra e Energy, na parte da tarde.

Brasil

  • 8h – IPCA – 15
  • 8h – Confiança do Consumidor FGV (Jan)
  • 8h30 – Transações correntes
  • 8h30 – Investimento estrangeiro direto

EUA

8h – S&P Global: Índice PMI Composto

Zona do Euro

6h – S&P Global: Índice PMI Composto

Internacional

Juros mais baixos

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira que exigirá a queda imediata da taxa de juros e que outros países deveriam seguir o exemplo.

“Com a queda dos preços do petróleo, exigirei que a taxa de juros caia imediatamente e, da mesma forma, elas deveriam estar caindo em todo o mundo”, disse Trump ao Fórum Econômico Mundial na quinta-feira em Davos, na Suíça.

Novo presidente da UnitedHealth

A UnitedHealth nomeou nesta quinta-feira Tim Noel, executivo responsável pelos negócios do grupo com o programa de saúde norte-americano Medicare, para a presidência da unidade de seguro saúde da empresa, um mês após o assassinato a tiros do ex-presidente da empresa Brian Thompson.

Economia

Alta dos alimentos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realizará uma reunião com ministros para tratar da alta dos preços dos alimentos. O encontro está previsto para hoje, às 9h30, no Palácio do Planalto. O diretor-presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, além de secretários dos ministros também foram convocados para a reunião.

Boataria

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira que o dólar iniciou uma trajetória de queda que pode ser interrompida por uma “boataria” de que o governo poderia eventualmente usar espaço fiscal para reduzir os preços de alimentos, o que não procede, segundo ele.

Vale mais barato

A regulamentação de uma lei de 2022 que permite a portabilidade dos vales-refeição e alimentação ajudará a baratear o preço da comida, disse nesta quinta-feira (23) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ao retornar de reunião na Granja do Torto, ele negou que o governo pretenda usar recursos do Orçamento para baratear o preço dos alimentos.

Segundo Haddad, o governo deve avançar com a portabilidade dos tíquetes refeição e alimentação, o que poderia baratear a taxa de 1,5% a 3% cobrada pelas administradoras dos cartões. O ministro informou que o governo federal estuda a regulamentação da Lei 14.422.

Crédito no campo

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) disponibilizou, na quinta-feira (23), mais R$ 4,8 bilhões em recursos para operações de crédito rural no âmbito de programas do Plano Safra 2024-2025. Deste montante, R$ 2,7 bilhões serão destinados às linhas voltadas para agricultura empresarial e R$ 2,1 bilhão para agricultura familiar.

Pé de meia

Apesar do bloqueio de R$ 6 bilhões determinado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o programa Pé-de-Meia não será interrompido. Segundo ele, o pacote de corte de gastos aprovado no fim do ano passado estabelece medidas que colocam o programa no Orçamento da União, apesar de a Advocacia-Geral da União (AGU) manifestar preocupações.

Política

Presidente ou ministro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira que vai tentar garantir a sua candidatura até “os 48 do segundo tempo”, mas admitiu a possibilidade de sua esposa, Michelle, concorrer caso seja mantida sua inelegibilidade, e de ele ocupar um dos principais ministérios do governo, a Casa Civil, se a ex-primeira-dama for vitoriosa.

“Não tenho problemas, seria também um bom nome com chances de chegar. Obviamente, ela me colocando como ministro da Casa Civil, pode ser”, disse o ex-presidente em entrevista à CNN Brasil, questionado sobre a possibilidade de Michelle disputar o Planalto no seu lugar.

Corporativo

Gol (GOLL4)

A companhia aérea Gol afirmou nesta quinta-feira que dentro do plano de recuperação judicial poderá levantar até 330 milhões de dólares com emissão de novas ações, mas que ainda não acertou qualquer acordo relacionado a este aporte de capital, em meio a notícias da mídia sobre interesse de grupos internacionais na empresa.

O jornal Valor Econômicou publicou na terça-feira que companhias aéreas estrangeiras estão em conversas com a Gol sobre eventuais aportes. O jornal citou como interessados as norte-americanas United Airlines e American Airlines, além das europeias Air France-KLM, International Airlines Group e Lufthansa.

(com Reuters, Estadão e Agência Brasil)

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