Empresário é preso ao desembarcar no RJ por abusar de criança em voo vindo de Miami; entenda

Um empresário pernambucano foi preso ao desembarcar no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, suspeito de estuprar uma criança de 11 anos em um voo que partiu de Miami, nos Estados Unidos. A mãe do menino disse que ele se aproximou e ofereceu jogos infantis ao garoto antes de cometer a violência sexual.

O caso aconteceu na quinta-feira (23). Logo no desembarque, a genitora procurou a Polícia Federal (PF) e relatou os abusos. O empresário foi detido em flagrante e levado até a Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV), no Centro do Rio de Janeiro.

“De acordo com o relato do menor à sua mãe – quando já estava afastado do agressor e em segurança na área de desembarque – o autor, durante o voo, se aproximou da vítima com diálogos a respeito de interesses comuns (jogos), criando confiança e um grau de possível constrangimento”, informou a PF, em nota.

A mãe e o garoto foram ouvidos na delegacia. Já o empresário, que não teve o nome revelado, permaneceu em silêncio. Não foi possível localizar a defesa dele para comentar o assunto.

O homem foi encaminhado à Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, onde permanece à disposição da Justiça. Ele deverá responder pelo crime de estupro de vulnerável, cuja pena pode chegar até 20 anos de reclusão.

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Caso semelhante

Em dezembro passado, um caso semelhante ocorreu em um voo que partiu do Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, com destino a Belém, no Pará. Na ocasião, o empresário Felippe Rodrigues Batista foi detido em flagrante logo após pouso na capital paraense e encaminhado a um presídio acusado de abusar de um adolescente.

O caso ocorreu na madrugada do dia 2 de dezembro. Conforme a PF, a vítima viajava com os pais, mas eles estavam em assentos separados. Felippe estava no banco ao lado do menor e iniciou uma conversa, que evoluiu para um comportamento que configurou uma importunação sexual. Assustado, o garoto levantou do local e foi até onde estava o pai.

Uma discussão foi iniciada dentro da aeronave e o suspeito precisou ser colocado dentro de um dos banheiros para que outros passageiros não o agredissem. Logo, a PF foi avisada sobre o estupro de vulnerável e foi feita a prisão logo depois da aterrisagem do avião.

Foi estipulada uma fiança no valor de R$ 28,2 mil, que foi paga no último dia 4 de dezembro, e o empresário foi solto. Ele responde por estupro de vulnerável em liberdade provisória.

A defesa do empresário não foi encontrada para comentar o assunto até a publicação desta reportagem.

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