São Paulo ganha mega murais que celebram brasilidade e cultura negra

As ruas de São Paulo foram transformadas por dois novos murais gigantes assinados pelos artistas Max Motta, de Recife, e Alex Hornest (Onesto), da Zona Leste da capital paulista. As obras, produzidas pela Gentilização e viabilizadas pelo Museu de Arte de São Paulo (MAR) da Secretaria Municipal de Cultura, destacam a diversidade cultural e artística do país.

Na Vila Mariana, Max Motta apresenta “Verde Louro”, um retrato vibrante de uma mulher negra interagindo com um louro, símbolo de leveza e da celebração da cultura brasileira. Inspirado pela arte clássica de Caravaggio e Rembrandt, o artista transforma muros em narrativas visuais que exaltam a beleza e a cultura negra.

Já na Barra Funda, Onesto, pioneiro do graffiti paulistano, revela “Pescador de Sonhos”. Conhecido por seus personagens disformes e estilos marcantes, o artista traz um pouco de sua trajetória, que começou na Zona Leste e conquistou cidades como Nova York e Lisboa.

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Para Vera Nunes, curadora e fundadora da Gentilização, os murais revitalizam o espaço público e democratizam o acesso à arte, além de estimular reflexões sobre a contribuição da cultura negra na história de São Paulo.

“Estamos falando de artistas renomados, que levam a sua arte para as ruas. A partir do momento em que elas estão no espaço público, podem ser vistas por todas as pessoas e passam a compor o espaço urbano. O fato de serem dois artistas negros, de origens distintas também é interessante para que a população de São Paulo também possa refletir sobre a contribuição da cultura negra na história cidade”, diz curadora.

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