Pentágono retira escolta e pode rebaixar general que chamou Trump de fascista

O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, revogou a autorização de segurança e a escolta pessoal de Mark Milley, um general aposentado do Exército e ex-chefe do Estado-Maior Conjunto que serviu sob a primeira administração de Trump, mas que posteriormente o criticou.

Milley chamou Trump de “fascista até o âmago” e afirmou que ele estava causando “um dano grande e irreparável”. Além disso, criticou a conduta de Trump durante os eventos de 6 de janeiro de 2021.

Hegseth também instruiu a Inspetoria Geral do Departamento de Defesa a determinar se é apropriado reabrir uma avaliação do grau militar de Milley, informou o Pentágono.

Joe Kasper, empossado sob Trump como chefe de gabinete do Departamento de Defesa, disse em um comunicado: “Minar a cadeia de comando é corrosivo para a nossa segurança nacional.”

Trump uma vez sugeriu que Milley deveria ser executado por manter conversas secretas com a China. A foto de Milley foi removida do Pentágono logo após Trump tomar posse.

Milley estava entre as pessoas a quem Joe Biden concedeu indultos preventivos em 20 de janeiro, seu último dia no cargo, caso Trump tentasse se vingar deles. O ex-presidente afirmou que Milley e outros “não merecem ser alvos de processos injustificados e politicamente motivados”.

A nova administração já havia revogado a proteção de segurança para o ex-secretário de Estado, Mike Pompeo, o ex-conselheiro de Segurança Nacional, John Bolton, o ex-enviado especial para o Irã, Brian Hook, e Anthony Fauci, ex-diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas.

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