
O aumento de uma nova concentração de usuários de drogas na alameda Barão de Piracicaba, no centro de São Paulo, tem preocupado moradores da região. A área, localizada no bairro dos Campos Elíseos, vem sendo apontada como uma nova cracolândia, com relatos de consumo e venda de drogas a céu aberto e episódios de violência.
Atualmente, o principal ponto da cracolândia oficial permanece na rua dos Protestantes, a cerca de 600 metros dali. A Prefeitura de São Paulo monitora diariamente o local e registra queda na concentração de usuários, com médias de 104 pessoas pela manhã e 194 à tarde, números menores que os de um ano atrás. No entanto, vizinhos relatam aumento de usuários na Barão de Piracicaba.
Cracolândia assusta moradores da Rua dos Protestantes em SP
Fluxo de usuários da Cracolândia foi levado para a Rua dos Protestantes no último fim de semana e, desde então, assusta moradores
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— Metrópoles (@Metropoles) August 15, 2023
Moradores afirmam que o local se tornou uma espécie de feira de drogas, com traficantes gritando ofertas e consumo de crack acontecendo até na frente de crianças. Relatos apontam ainda saques, furtos e intimidações a quem passa pelo local. Um motorista teve a van saqueada, e a bateria de um carro de uma concessionária de telefonia também foi furtada recentemente.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que as forças de segurança realizam patrulhamento e ações para coibir o tráfico na região. A Prefeitura, por sua vez, disse que usa drones para monitorar cenas de uso de drogas no bairro da Luz e que o Painel de Monitoramento orienta o trabalho dos serviços municipais. O município ainda destacou a atuação do Psiu para fiscalizar o barulho em comércios da região.
Moradores, no entanto, relatam sensação de abandono e insegurança, especialmente durante a madrugada. Uma vizinha afirmou ter investido R$ 5.000 em uma janela acústica para tentar amenizar o barulho, mas ainda considera a situação “terrível”.
Outros moradores relatam abordagens agressivas de usuários pedindo dinheiro e afirmam que a Polícia Militar não consegue resolver o problema, apesar das denúncias.
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