Ibovespa Ao Vivo: Bolsa tem leve alta e volta aos 127 mil; VALE3 cai e PETR4 oscila

O Morgan Stanley reiterou a recomendação de compra para Gerdau (GGBR4) e Usiminas (USIM5), impulsionado pela possível redução das exportações chinesas de aço em 2025. A reforma do setor siderúrgico na China pode diminuir a produção e exportação entre 15% e 20%, beneficiando as siderúrgicas brasileiras com maior participação de mercado e recuperação de margens. Analistas esperam preços domésticos mais altos no Brasil, com menor importação apertando a oferta. A demanda interna pode crescer 3,3% em 2025, puxada pelos setores automotivo, construção civil e indústria. Medidas de proteção, como tarifas adicionais, estão em discussão e podem fortalecer o mercado. O banco vê múltiplos atrativos para Gerdau e Usiminas, projetando liberação de caixa para a primeira e recuperação operacional para a segunda.

“A PNAD de hoje veio em linha com os dados do CAGED de ontem, ao assinalar uma perda de fôlego do mercado de trabalho no final do ano passado. Reafirmamos nosso cenário de uma desaceleração lenta na economia, já iniciada no último trimestre de 2024”, diz o Bradesco.

Investidores tendem a monitorar ações do governo norte-americano, principalmente envolvendo tarifas comerciais.

Os representantes do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês) não puderam ser contatados imediatamente para comentar o assunto.

Aumento do nível da ocupação e dos salários no ano passado estimula maior consumo pelas famílias, pressionando preços.

Investidores em Wall Street analisam o balanço da Apple e de outras empresas, além dos números do índice de preços de consumo pessoal (PCE) de dezembro. O índice é o preferido do Federal Reserve para fins de política monetária. A tecnologia tem sido o foco principal dos investidores esta semana, dada a grande liquidação de segunda-feira (27) desencadeada pelos desenvolvimentos da startup de inteligência artificial DeepSeek da China e relatórios de lucros de importantes participantes nos últimos dias. ”Ainda temos uma quantidade razoável de balanços a ser divulgados”, disse à CNBC Jay Hatfield, CEO da Infrastructure Capital Advisors. “Normalmente, vale a pena ficar comprado durante a temporada, então continuaríamos otimistas em fevereiro”.

• Dow Jones: +0,33%
• S&P 500: +0,44%
• Nasdaq: -0,78%

Andressa Durão, economista do ASA, diz que o O PCE confirma “mais um dado benigno, com a média móvel anualizada do núcleo da inflação voltando a ficar próxima de 2%, mas a inflação em 12 meses permanece estagnada em nível acima da meta, o que deve manter o Fed cauteloso”. Assim, diante dos riscos altistas relacionados à inflação, “esperamos que o Fed mantenha os juros parados nas próximas duas decisões”.

A diretora do Federal Reserve Michelle Bowman disse há pouco que ainda espera que a desaceleração da inflação permita novos cortes de juros neste ano, mas acredita que o aumento dos salários, o dinamismo dos mercados, os riscos geopolíticos e as políticas do governo dos EUA podem adiar o processo ao manter as pressões de preços elevadas. “O núcleo da inflação continua elevado, mas minha expectativa é que ele se modere ainda mais este ano. Mesmo com essa perspectiva, continuo vendo riscos de alta para a inflação”, disse Bowman a um grupo de executivos. “Eu preferiria que os futuros ajustes fossem graduais. Devemos reservar um tempo para avaliar cuidadosamente o progresso na perseguição de nossas metas de inflação e emprego”. Além de observar os próximos dados, Bowman disse que a decisão do Fed fornecerá às autoridades tempo para “obter clareza sobre as políticas do governo e seus efeitos sobre a economia. Será muito importante ter um melhor noção das políticas reais e de como elas serão implementadas, além de maior confiança sobre como a economia responderá”. (Reuters)

Operadores mantinham as apostas nesta sexta-feira de que o Federal Reserve esperará até junho para retomar os cortes na taxa de juros, depois que dados do governo norte-americano mostraram que a inflação, segundo o PCE, a medida preferida do banco central, subiu 2,6% em dezembro, como esperado por economistas. Após o relatório de inflação, divulgado ao mesmo tempo que comentários “hawkish” da diretora do Fed Michelle Bowman, operadores precificavam cerca de 70% de chance de que a taxa de juros seja reduzida em quase 25 pontos-base após a reunião de junho, próximo da projeção de mais cedo. Eles preveem um segundo corte de juros a partir de outubro, que seria o último movimento do ano. (Reuters)

O movimento acontece após a taxa de desemprego no Brasil atingir 6,2% nos três meses até dezembro, ligeiramente acima das previsões do mercado.

O índice de preços PCE subiu 0,3% no mês passado, após uma alta não revisada de 0,1% em novembro.

A possível tarifa de 25% sobre importações do México e Canadá pelos Estados Unidos, com prazo final em 1º de fevereiro, pode impactar o comércio de gado vivo e carne bovina, segundo análise do Bradesco BBI. A JBS (JBSS3) e a Marfrig (MRFG3) poderiam ser afetadas, mas suas operações não são integradas verticalmente, reduzindo a pressão sobre os frigoríficos. No curto prazo, ajustes no fluxo comercial podem impactar processadoras, mas a demanda inelástica e a baixa oferta tendem a elevar preços ao consumidor. Além disso, com margens já próximas ao equilíbrio, novas quedas seriam limitadas.

O Bradesco BBI avalia como positiva a reunião com a administração da Oceanpact (OPCT3), que negocia novos contratos para suas embarcações de apoio submarino (RSV). A empresa espera assinar acordos para cinco a seis navios após a recente licitação da Petrobras (PETR4), com tarifas diárias superiores às atuais. O banco aponta que a estatal já considera os valores de mercado e que os contratos podem ser fechados nos próximos seis meses. A mobilização das embarcações deve durar três meses, e os investimentos neste ano podem superar os de 2024. A Oceanpact também avalia oportunidades em contratos de serviço e com operadoras internacionais (IoCs). O Bradesco BBI mantém recomendação de compra para a ação, com preço-alvo de R$ 10.

• Dow Jones Futuro: +0,38% (antes PCE: +0,28%)
• S&P 500 Futuro: +0,53% (antes PCE: +0,45%)
• Nasdaq Futuro: +0,25% (antes PCE: +0,77%)

A temporada de balanços do quarto trimestre de 2024 (4T24) começa nesta quarta-feira (5), com Santander Brasil (SANB11) antes da abertura do mercado e Itaú Unibanco (ITUB4) depois. Em relatório, o Bradesco BBI estima queda de 14% nos lucros das empresas do Ibovespa (IBOV) em relação ao ano anterior, puxada por energia, consumo discricionário e materiais. O setor doméstico deve crescer 31%, impulsionado por eventos pontuais que reduziram a base do 4T23 e pelo bom desempenho da economia. O setor de materiais pode recuar 90%, com impactos para Vale (VALE3) e Suzano (SUZB3), enquanto utilidades públicas, como Eletrobras (ELET3) e CPFL (CPFE3), podem avançar 70%. A equipe econômica do Bradesco projeta alta de 4,4% no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no trimestre. Investidores monitoram o impacto da política monetária, com juros podendo subir para mais de 15% em 2025.

Claudia Moreno, economista do C6 Bank, entende que o mercado de trabalho “continuará aquecido, e o Brasil deve manter a taxa de desemprego próxima a 6% no fim deste ano e do próximo – um patamar bastante baixo para os nossos padrões históricos. Este cenário de emprego forte ajuda a estimular a atividade econômica e o PIB, mas dificulta o controle da inflação, que tem se mantido acima da meta”. O cenário reforça a expectativa da economista de manutenção do ritmo de alta dos juros, que devem chegar a 15% em junho deste ano, de acordo com a projeção dela.

Em novembro, o indicador subiu 0,6% (revisado de mais 0,4%).

• Dow Jones Futuro: +0,28%
• S&P 500 Futuro: +0,45%
• Nasdaq Futuro: +0,77%

Confira os vencimentos mais observados:

• Título de 2 anos: +0,008 pp, a 4,205%
• Título de 10 anos: +0,011 pp, a 4,523%

O PCE é o índice de preços de consumo pessoal, indicador de inflação preferido do Federal Reserve para fins de política monetária. O indicador de dezembro será divulgado em instantes, às 10h30, Horário de Brasília.

Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou há 203 dias aumento dos preços da gasolina. Sobre o diesel, a estatal determinou um reajuste há 398 dias. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis publica o estudo diariamente, de segunda a sexta.

• Diesel A S10 (média nacional): -17%, ou -R$ 0,59 (ontem: -14% ou -R$ 0,53)
• Gasolina A (média nacional): -6%, ou -R$ 0,18 (ontem: -6% ou -R$ 0,19)

Na base anual, a inflação ao consumidor sobe 2,3%, abaixo da expectativa de alta de 2,6%, que foi o valor de dezembro.

Felipe Veiga, da XP, afirma que mercado não espera grandes surpresas na temporada de resultados, mas é preciso ficar atento aos guidances de 2025.

Leonardo Costa, economista do ASA, diz que a população ocupada ficou praticamente estável, com 103 milhões de pessoas em dezembro. Enquanto isso, a massa salaria segue com bom desemprenho, crescendo 4,8% na comparação interanual de novembro. “Depois do Caged, a PNAD também registra perda de ímpeto do mercado de trabalho ao final de 2024, com pequena elevação da taxa de desemprego e estabilidade da população ocupada; o PIB do 4T24 deve desacelerar em relação aos demais trimestre do ano, entregando ritmo de atividade mais modesto para 2025”.

Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, diz que “a taxa de desemprego decepcionou, com uma abertura setorial ruim, mas o detalhamento dos dados foi um pouco melhor: a população ocupada formal e a massa salarial real fizeram novos recordes, sinalizando que o consumo das famílias deve seguir bem apoiado no início de 2025”. Ele sublinha que o Caged e Pnad “decepcionaram em dezembro”. “Mais do que isso, fazia tempo que a Pnad não vinha pior que o consenso. A desaceleração econômica, iniciada nos dados de atividade de novembro, vai ganhando força, apesar de acreditar que a atividade em 1T25 será robusta devido à safra recorde”.

Trump confirma tarifa de 25% para México e Canadá e sinaliza taxar produtos da China.

O resultado anual é o menor da série histórica iniciada em 2012, quando foi de 7,4%.

A companhia aérea Latam reportou lucro líquido de US$ 272 milhões no quarto trimestre de 2024, um crescimento de 227,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

Confira os principais destaques do noticiário corporativo.

A dívida pública bruta do Brasil como proporção do PIB chegou a 76,1% em dezembro, de 77,7% no mês anterior, informou o Banco Central há pouco. No mês, o setor público consolidado registrou um superávit primário de R$ 15,745 bilhões. Economistas consultados em pesquisa da Reuters esperavam saldo positivo de R$ 10,2 bilhões. O resultado primário do setor público ficou em menos 0,4% do PIB em 2024. (Reuters)

Alta do BTC ganha força, mas resistência em US$ 109 mil pode testar o fôlego do mercado.

Trump repete ameaça de tarifas contra Brics; Kremlin diz que não há planos para moeda comum.

O superávit superou as expectativas de analistas, que previam R$ 110,2 bilhões.

Presidente da Câmara avalia que governo precisa de uma “arrumação de baixo para cima” para recuperar popularidade.

Atenção ao vencimento dos contratos: Hoje, ocorre o vencimento dos contratos BITF25, e, a partir de agora, os contratos negociados passam a ter vencimento em março, sob o ticker BITG25.

O foco dos traders estará na continuidade de um movimento altista ou na possibilidade de um ajuste técnico após a alta expressiva.

Nesta sexta-feira (31), ocorre o vencimento dos contratos WDOG25 do minidólar. A partir de agora, passam a ser negociados os contratos com vencimento em março, sob o ticker WDOH25.

Investidores em Wall Street analisam o balanço da Apple e de outras empresas antes da divulgação do índice de preços de consumo pessoal (PCE) de dezembro. O índice é o preferido do Federal Reserve para fins de política monetária. A tecnologia tem sido o foco principal dos investidores esta semana, dada a grande liquidação de segunda-feira (27) desencadeada pelos desenvolvimentos da startup de inteligência artificial DeepSeek da China e relatórios de lucros de importantes participantes nos últimos dias.”Ainda temos uma quantidade razoável de balanços a ser divulgados”, disse à CNBC Jay Hatfield, CEO da Infrastructure Capital Advisors. “Normalmente, vale a pena ficar comprado durante a temproada, então continuaríamos otimistas em fevereiro”.

• Dow Jones Futuro: +0,33%
• S&P 500 Futuro: +0,44%
• Nasdaq Futuro: +0,79%

O principal índice acionário da Europa, o STOXX 600, atingiu mais uma máxima recorde nesta sexta-feira, impulsionado por ações de tecnologia e de saúde, uma vez que os fortes resultados de grandes empresas, como a Novartis, ofuscavam as preocupações com uma recuperação econômica mais fraca da zona do euro. O índice STOXX 600 já havia fechado na máxima histórica ontem, na esteira do corte da taxa de juros pelo Banco Central Europeu e de uma perspectiva “dovish” para a trajetória futura dos juros. O STOXX 600 está a caminho de sua quarta sessão consecutiva de ganhos recordes, bem como do sexto aumento semanal consecutivo, a mais longa sequência desde março de 2024. As ações superaram as perdas de segunda-feira (27), desencadeadas pelo lançamento do modelo de inteligência artificial de baixo custo da startup chinesa DeepSeek, o que levou os investidores a questionar a alta valorização dos papéis do setor de IA. O BCE cortou os juros ontem e sinalizou uma nova redução em março, já que as preocupações com o crescimento econômico fraco superaram a inflação persistente. Dados divulgados ontem mostraram que a economia da zona do euro estagnou no último trimestre, fomentando temores de que a recuperação há muito prevista possa ser ainda mais lenta. (Reuters)

• FTSE 100 (Reino Unido): +0,29%
• DAX (Alemanha): +0,22%
• CAC 40 (França): +0,47%
• FTSE MIB (Itália): +0,32%
• STOXX 600: +0,42%

“O Banco Central pode errar, a Fazenda pode errar, o mercado pode errar”, disse o ministro em entrevista à RedeTV!.

“Não tem sentido fazer um sacrifício enorme de realizar políticas públicas para que o dinheiro chegue na ponta”, falou.

Maioria dos mercados da Ásia seguem fechados pelo feriadão do Ano Novo Lunar chinês. Já o índice japonês Nikkei fechou em leve alta, na terceira sessão seguida de ganhos, com as ações de tecnologia acompanhando os ganhos de Wall Street na véspera, enquanto um iene mais forte pesou sobre o sentimento do mercado e as preocupações com as tarifas de importação dos EUA persistiram. “Os ganhos nas ações japonesas foram limitados, já que o iene se fortaleceu e o mercado também estava preocupado com a política tarifária do presidente dos EUA, Donald Trump, e seu impacto sobre as empresas japonesas”, disse Kentaro Hayashi, estrategista sênior da Daiwa Securities. Trump disse que implementará tarifas de 25% sobre as importações de Canadá e México a partir de amanhã. O iene está a caminho de seu melhor início de ano desde 2018, impulsionado pela visão de que o Banco do Japão provavelmente continuará elevando a taxa de juros, enquanto seus pares estão afrouxando a política monetária. Uma moeda japonesa mais forte tende a prejudicar as ações de exportadores, pois diminui o valor dos lucros no exterior em termos de ienes quando as empresas os repatriam para o Japão. (Reuters)

• Shanghai SE (China): não operou
• Nikkei (Japão): +0,34%
• Hang Seng Index (Hong Kong): não operou
• Kospi (Coreia do Sul): -0,77%
• ASX 200 (Austrália): +0,45%

O último pregão da semana e de janeiro tem tudo para ser movimentado. Dados de inflação dos EUA devem concentrar as atenções dos mercados, enquanto investidores se preparam para a possível concretização da ameaça do presidente norte-americano, Donald Trump, de adotar tarifas sobre Canadá e México no sábado. A ameaça de Trump de taxar os dois países em 25% tem ajudado a impulsionar o dólar, levou os preços do ouro a uma máxima recorde e pressionou o peso mexicano e o dólar canadense. Já os dados do índice de preços PCE (índice de preços de consumo pessoal, o preferido do Federal Reserve para fins de política monetária) de dezembro serão divulgados às 10h30 (horário de Brasília) e avaliados em busca de indícios sobre a trajetória futura dos juros nos EUA, depois de o Federal Reserve ter deixado a taxa básica inalterada na quarta-feira. Dados da véspera mostraram que o crescimento econômico dos EUA desacelerou no quarto trimestre, mas permaneceu robusto o suficiente para investidores esperarem que o Fed reduza os juros apenas gradualmente este ano. Na pauta nacional, o Banco Central divulga a nota de política fiscal de dezembro às 8h30 e às 9h o IBGE informa a taxa de desemprego do quarto trimestre. Às 14h30, o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, concede entrevista ao vivo. (Reuters)

O dólar recuou pela quarta vez seguida esta semana diante do real, ainda de olho nas decisões dos bancos centrais do Brasil e dos EUA, além dos passos do governo de Donald Trump. O movimento foi na mesma direção da divisa norte-americana, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficou em baixa de 0,17%, aos 107,82 pontos.

• Venda: R$ 5,852
• Compra: R$ 5,851
• Mínima: R$ 5,851
• Máxima: R$ 5,952

• Máxima: 127.168,83
• Mínima: 123.431,63
• Diferença para a abertura: -3.480,66 pontos
• Volume: R$ 25.90 bilhões

Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:

• Segunda-feira (27): +1,97%
• Terça-feira (28): -0,65%
• Quarta-feira (29): -0,50%
• Quinta-feira (30): +2,82%
• Semana: +3,65%
• Janeiro: +5,51%
• 1T25: +5,51%
• 2025: +5,51%

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