Uma cena constrangedora também para as esquerdas. Por Moisés Mendes

Donald Trump discutindo com Volodymyr Zelensky no Salão Oval. Foto: Divulgação

Foi bem constrangedor para as esquerdas mundiais, e não só brasileira, ver que o sujeito que diz verdades na cara do neonazista americano é o humorista ucraniano, e não o homem da guerra russo.

E o pior: que o americano neonazista é agora, declaradamente, aliado de Putin na tentativa de saquear as riquezas minerais da Ucrânia.

Não é bem assim? Pode não ser. Mas hoje é bem assim. Zelenski foi ao salão oval para por o dedo na cara do neonazista.

Pode ter saído humilhado e politicamente derrotado, sob o ponto de vista da direita brasileira que está incondicionalmente com Trump.

Mas fez em Washington o que muita gente deveria fazer mas não faz aqui, com os fascistas nacionais. E obteve o apoio de líderes europeus.

Ninguém está dizendo que torce por Zelenksi e pela Otan, mas que está claro que o acerto de Trump com a Rússia busca acalmar Putin e desqualificar o protagonismo europeu.

Trump chamou Zelenski para dizer que a conversa é dele com Putin. E ouviu algumas coisas que não queria ter ouvido, com o outro em alguns momentos com os braços cruzados (foto). Foi divertido.

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