Gleisi Hoffmann volta a divulgar consignado para CLT, mas evita associar a Lula

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, voltou a divulgar na terça-feira (25) o Crédito do Trabalhador – linha de crédito consignado que utiliza recursos do FGTS como garantia. No novo vídeo publicado nas redes sociais, Gleisi evitou associar o programa diretamente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após ser alvo de uma representação do partido Novo junto ao TCU (Tribunal de Contas da União).

O conteúdo original, veiculado no sábado (23), foi apagado após o Novo alegar que a peça promovia pessoalmente o presidente, violando o princípio da impessoalidade da administração pública.

No novo vídeo, com 1 minuto e 32 segundos, a ministra ressalta os impactos iniciais do programa. “O Crédito do Trabalhador, lançado pelo presidente Lula, já está começando a mudar a vida das pessoas. Desde sexta-feira, quando começou a operar, já foram registradas mais de 52 milhões de simulações, resultando em 6 milhões de propostas”, afirmou.

A petista destacou que a operação só foi possível com a autorização do uso do FGTS como garantia. “Essa novidade só está acontecendo porque o governo do presidente Lula autorizou usar o FGTS como garantia do Crédito do Trabalhador.”

Na versão anterior do vídeo, Gleisi havia apelidado o programa de “empréstimo do Lula” e sugeria seu uso para enfrentar dificuldades financeiras. “Apertou o orçamento? O juro tá alto? Pega o empréstimo do Lula”, dizia.

Em entrevista ao jornal O Globo, a ministra justificou a exclusão do vídeo. “Diante de iniciativas no âmbito jurídico por parte de partidos de oposição, com evidente objetivo político, decidi suspender a postagem em que chamo o consignado privado de empréstimo do Lula.”

A ação do Novo ainda está em análise no TCU.

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