Boulos provoca Bolsonaro e diz que vai “levar a marmita” para ele na prisão

O deputado federal Guilherme Boulos e aliados protestaram na Paulista contra o projeto de lei que anistia os condenados do 8 de Janeiro. Imagem: reprodução

Neste domingo (30), um protesto contra o projeto de lei que anistia os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023 tomou a Avenida Paulista, em São Paulo. Organizado por entidades ligadas ao PT e ao PSOL, o ato contou com discursos de lideranças da esquerda, como os deputados Guilherme Boulos (PSOL-SP) e Lindbergh Farias (PT-RJ).

Boulos criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu por tentativa de golpe, e afirmou que a base governista barrará o projeto na Câmara. “O mundo gira e nós ainda vamos ter oportunidade de pegar a Comissão de Direitos Humanos da Câmara e levar a marmita da Cozinha Solidária para ele lá na Papuda”, declarou, em referência a Bolsonaro.

O protesto começou na Praça Oswaldo Cruz e seguiu até o antigo DOI-Codi, em memória ao golpe de 1964. Manifestações semelhantes ocorreram em outras sete capitais. O projeto de anistia, de autoria do deputado Major Vitor Hugo (PL-GO), visa perdoar todos que participaram de manifestações desde 30 de outubro de 2022. Para a Procuradoria-Geral da República, Bolsonaro liderou a tentativa de golpe, e sua possível anistia está em jogo.

O atos contra Bolsonaro pelo Brasil

Em Belo Horizonte (MG) e em Brasília (DF), assim como em outras capitais brasileiras, lideranças políticas e populares, além de entidades da sociedade civil, se mobilizaram neste domingo (30) contra o projeto que busca anistiar os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro.

Em Brasília, conforme o Correio Braziliense, o ato ocorreu no Eixão do Lazer, na altura da quadra 107 Norte.

Os manifestantes entoaram palavras de ordem como “Sem anistia”, “Ditadura nunca mais” e “Vai ser preso”.

“Por que essas pessoas que incitaram os crimes do 8 de janeiro, que chamaram a população para a frente dos quartéis pedindo golpe militar, não vão responder pelos seus atos?”, questionou Chico Nogueira, um dos organizadores e representante da Associação de Solidariedade do Povo Saarauí.

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