O dólar comercial recuou e fechou esta quinta-feira, 3, vendido a R$ 5,629, com queda de 1,23% e no menor valor desde outubro de 2024.
A queda surpreendeu o mercado no dia seguinte ao anúncio do governo dos Estados Unidos, que impôs novas tarifas de importação sobre produtos da América Latina, Europa e Ásia.
Durante a manhã, o dólar comercial chegou a ser negociado a R$ 5,59, mas voltou a subir com investidores aproveitando o preço mais baixo para comprar dólares. Mesmo assim, a moeda acumula queda de 8,91% em 2025.
No cenário internacional, as bolsas de valores despencaram, especialmente em Nova York, com a repercussão negativa do tarifaço de Donald Trump.
O índice Dow Jones caiu 3,98%, o Nasdaq recuou 5,97% e o S&P 500 perdeu 4,84%.
Apesar da instabilidade global, o mercado brasileiro resistiu. Além da queda do dólar comercial, o índice Ibovespa oscilou ao longo do dia, mas encerrou praticamente estável, com leve queda de 0,04%, aos 131.141 pontos.
As novas tarifas preveem sobretaxação de 10% para produtos latino-americanos, 20% para europeus e 30%, em média, para asiáticos.
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A medida gerou incertezas nos mercados, mas foi interpretada no Brasil como menos agressiva do que o esperado, o que favoreceu a valorização do real e atraiu recursos para mercados emergentes.
O euro comercial, por outro lado, subiu 0,35% e fechou a R$ 6,20.
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