O Ibovespa voltou a fechar em queda nesta quinta-feira (10), anulando parte do avanço expressivo registrado na véspera. Com isso, o índice caiu 1,13%, encerrando o dia aos 126.354 pontos, em um movimento que reacende o sinal de alerta para o curto prazo. A oscilação intradiária também foi ampla, com mínima nos 124.894 pontos e máxima em 127.796 pontos, refletindo a forte volatilidade que tem caracterizado a semana.
Desde a mínima do ano em 118.222 pontos, o índice ensaiou uma reação altista que encontrou seu teto técnico na máxima de 2025 em 133.904 pontos. A partir dali, o fluxo vendedor ganhou corpo, pressionando o mercado até níveis abaixo de 123 mil pontos no início desta semana. A alta pontual de quarta-feira (9) trouxe alívio, mas a perda de tração na sessão seguinte levou o índice de volta ao campo negativo no acumulado da semana — e, se confirmado o fechamento semanal em queda, será a terceira sequência negativa consecutiva.
No gráfico semanal, o índice segue negociando entre as médias de 9 e 21 períodos, com um candle de ampla amplitude, típico de momentos de disputa entre compradores e vendedores. Para confirmar retomada de alta, será necessário romper a resistência entre 128.648 e 129.540 pontos, abrindo caminho para testar novamente a máxima do ano em 133.900 pontos.
No entanto, se a pressão vendedora se intensificar e o índice perder a faixa de 125.200/123.425 pontos, o movimento de baixa tende a se acentuar, com alvo nos 122.530 pontos, podendo estender-se até 122.160 pontos ou abaixo.
No gráfico diário, a formação do candle com sombra inferior sugere alguma reação compradora intradiária, ainda que insuficiente para conter a baixa. O índice segue abaixo das principais médias móveis, o que mantém o viés técnico de curto prazo mais fragilizado. O IFR (14) está em 44,38, uma região neutra, sem indicar sobrecompra nem sobrevenda.
Para que a alta volte a ganhar fôlego, o índice precisará vencer a zona de resistência entre 127.856 e 128.140 pontos, com alvo inicial na média de 21 períodos, atualmente em 129.970 pontos. Do lado oposto, a perda da mínima da sessão anterior em 124.894 pontos reforçaria o cenário de baixa, com alvo imediato nos 122.530 pontos.
Gráfico de 60 minutos
O gráfico intradiário mostra que, mesmo com a queda da última sessão, o índice ainda se mantém acima das médias de 9 e 21 períodos. Contudo, a média de 200 períodos, localizada na região de 126.845/128.280 pontos, segue como barreira importante para continuidade das altas.
Para retomar a trajetória de alta, será essencial romper essa faixa com entrada de volume relevante. Se isso ocorrer, os alvos passam a ser 129.540/130.080 pontos, com possíveis extensões para 130.570 e 131.980 pontos.
Por outro lado, a perda da zona de suporte entre 126.180 e 125.630 pontos poderá atrair novo fluxo vendedor, mirando os 124.900/123.425 pontos, e posteriormente os 122.530/122.160 pontos, caso a pressão de venda persista.
Minicontratos
Depois da forte alta observada na quarta-feira, o mini-índice (WINJ25), com vencimento em abril, devolveu parte dos ganhos e encerrou o pregão de quinta-feira com baixa de 0,85%, cotado aos 126.535 pontos. O movimento de correção recoloca o ativo em uma zona de indefinição no curto prazo, negociando entre as médias móveis e reforçando a expectativa de volatilidade para esta sexta-feira.
A queda do mini-índice na última sessão devolveu parte da alta anterior e trouxe o ativo de volta à zona de disputa entre compradores e vendedores. No gráfico de 15 minutos, o suporte em 126.070/125.645 será o primeiro teste para os vendedores. Já a resistência em 126.885/127.365 pode ser a porta de entrada para quem busca retomar o viés de alta.
Os contratos futuros de minidólar (WDOK25), com vencimento em maio, encerraram a quinta-feira em alta de 0,93%, aos 5.898,5 pontos, após a forte queda registrada na véspera. Com isso, destaco os principais suportes em 5.883,5/5.862,5 (1), 5.838,5/5.810 (2) e 5.787/5.770 (3). Já as resistências aparecem em 5.916/5.929 (1), 5.943,5/5.958,5 (2) e 5.975/5.996 (3).
Após o tombo da última quarta-feira, o minidólar esboçou reação e fechou o pregão seguinte em alta, ainda que com limitações. A movimentação sugere tentativa de retomada do fluxo comprador, mas o ativo segue pressionado pelas médias de curto prazo no gráfico de 15 minutos. O suporte mais imediato aparece em 5.883,5/5.862,5 pontos, enquanto a primeira resistência relevante está em 5.916/5.929 pontos.
Os contratos futuros de Bitcoin (BITJ25), com vencimento em abril, fecharam a última sessão em queda de 3,23%, aos 470.820 pontos, anulando parte da forte recuperação registrada na quarta-feira. O recuo devolve o ativo para abaixo das médias móveis mais relevantes e reacende o alerta para a continuidade do movimento de baixa, especialmente se perder suportes estratégicos.
Atualmente, observo como principais suportes os níveis de 458.040/449.780 (1), 435.300/417.900 (2) e 403.080/394.485 (3). Do lado oposto, as resistências estão posicionadas em 479.380/486.585 (1), 497.400/516.755 (2) e 537.360/542.480 (3).
A queda desta sessão ganha relevância técnica por devolver o ativo à região abaixo das médias de 9, 21 e 200 períodos, sinalizando fragilidade no curto prazo. A mínima recente em 449.780 pontos volta a ganhar destaque — se for rompida, deve abrir espaço para uma nova pernada de baixa, mirando os suportes em 435.300/417.900 pontos, e em caso de continuidade, até 403.080/394.485 pontos.
Por outro lado, para que o Bitcoin volte a sinalizar força compradora, será preciso reconquistar a região entre 479.380/486.585 pontos, onde estão concentradas as médias e a primeira zona de resistência. Um rompimento consistente desse patamar pode reabrir caminho para testar níveis mais altos, com projeções em 497.400/516.755 pontos, e mais acima, 537.360/542.480 pontos.
Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta sexta-feira (11).
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