
A intensificação da guerra comercial entre Estados Unidos e China, marcada pela imposição de tarifas de 104% sobre produtos chineses, gerou uma onda de aversão ao risco nos mercados globais. Esse cenário impactou diretamente o Ibovespa, que encerrou o pregão desta terça-feira (8) em queda de 1,32%, aos 123.931,89 pontos, acumulando uma perda superior a 7 mil pontos nos últimos quatro pregões. O dólar comercial também refletiu essa tensão, avançando 1,46% e fechando a R$ 5,997, após ultrapassar os R$ 6 durante o dia.
Para os traders, o ambiente permanece desafiador e sujeito a elevada volatilidade. O pregão desta quarta-feira (9) promete ser influenciado por desdobramentos adicionais das disputas comerciais e pela reação dos mercados internacionais. É essencial manter uma postura cautelosa, com estratégias de gestão de risco bem definidas, atentos a possíveis oscilações bruscas nos preços dos ativos. O acompanhamento em tempo real das notícias e indicadores econômicos será crucial para identificar oportunidades e proteger posições em meio a um cenário tão incerto.
O mini-índice com vencimento em abril (WINJ25) encerrarou o pregão de ontem com forte baixa de 1,54%, aos 124.000 pontos, aprofundando o viés negativo no curtíssimo prazo.
No contexto gráfico, os principais suportes estão em 123.925/123.445, 123.000/122.600 e 122.000/121.850 pontos. Já as resistências se concentram em 124.145/124.530, 124.700/125.200 e 125.525/126.000 pontos.
Análise do gráfico de 15 minutos
No curtíssimo prazo, o gráfico de 15 minutos mostra um mercado claramente pressionado. O mini-índice fechou sua terceira sessão consecutiva no negativo, consolidando um canal de baixa. Para que o movimento descendente continue, será necessário romper o suporte em 123.925/123.445 pontos. Caso isso ocorra, o fluxo vendedor pode se intensificar, mirando os próximos alvos em 123.000/122.600 pontos, com extensão até 122.000/121.850 pontos.
Por outro lado, uma eventual retomada do fluxo comprador exige o rompimento da resistência em 124.145/124.530 pontos. Superada essa faixa, o ativo poderá buscar a região de 124.700/125.200 pontos, com objetivo mais ambicioso entre 125.525/126.000 pontos.
A formação de um candle forte de baixa na última sessão do gráfico diário reforça a tendência vendedora, com o ativo se afastando ainda mais das médias móveis. A perda da mínima anterior (123.645 pontos) pode servir como gatilho para uma nova rodada de vendas, com possível teste da faixa dos 122.600 pontos.
Contudo, é importante observar que o IFR (14) recuou para 33,33, se aproximando da região de sobrevenda, o que sugere possibilidade de repique técnico, caso haja entrada de fluxo comprador. Para que isso aconteça, será necessário romper a faixa de 126.000/127.980 pontos, com atenção renovada à formação de candles de reversão.

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WINJ25: Gráfico de 60 minutos
O gráfico de 60 minutos segue a mesma linha dos demais tempos gráficos: pressão vendedora, volatilidade elevada e negociação abaixo das médias.
Para que o movimento de baixa continue ganhando força, será necessário romper a faixa de suporte em 123.645/123.445 pontos. Se esse nível for perdido, o mercado pode acelerar rumo aos 123.000/122.600 pontos, com extensão para 121.850/121.560 pontos.
Em contrapartida, a recuperação do mini-índice passará obrigatoriamente pelo rompimento da resistência em 124.835/125.715 pontos. Se isso ocorrer, haverá espaço técnico para avanço até 126.570/127.475, com potencial de continuidade até 128.215/129.000 pontos.

(Rodrigo Paz é analista técnico)
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