A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) anunciou na noite desta sexta-feira, 11, uma punição rigorosa ao Colo-Colo. O clube chileno foi responsabilizado pela invasão ao gramado do Estádio Monumental David Arellano, durante o jogo contra o Fortaleza pela Copa Libertadores, e terá que disputar suas próximas partidas na competição sem a presença de torcedores.
Além da medida imediata, a Conmebol abriu uma investigação disciplinar que pode resultar na exclusão do time do torneio continental. O Cacique, agora, terá permissão para levar apenas 70 membros da delegação aos jogos, além de 20 dirigentes da Federação Chilena, 12 gandulas e profissionais de imprensa credenciados.
Segundo o jornal La Tercera, a tragédia – que culminou na morte de dois torcedores de 13 e 18 anos – teve início após a tentativa de invasão por parte dos fãs, em protesto contra a polícia local. A estrutura de segurança cedeu e, de acordo com autoridades chilenas, uma viatura teria atropelado as vítimas ao passar por cima de uma cerca caída.
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Morte de torcedores gera revolta e pode custar vaga do Colo-Colo na Libertadores
As investigações seguem em curso, com promotores afirmando que diversas operações policiais estão sendo conduzidas para apurar responsabilidades. A tragédia levou ao cancelamento do clássico entre Colo-Colo e Universidad de Chile, além de impulsionar movimentos de protesto nas redes sociais e nas ruas.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) chegou a solicitar que o Fortaleza fosse declarado vencedor do confronto. A decisão final sobre a continuidade do Colo-Colo na competição ainda não foi divulgada.
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