
A chapa da candidata à presidência do Equador, Luisa González, divulgou uma nota oficial denunciando uma série de irregularidades por parte do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e do governo do atual presidente e também candidato, Daniel Noboa. A declaração, assinada por líderes de partidos de esquerda e movimentos progressistas, afirma que ações tomadas às vésperas do segundo turno colocam em risco a legitimidade da eleição realizada neste domingo (13).
Segundo o comunicado, o CNE teria falhado em suas obrigações constitucionais, como garantir igualdade de condições entre os candidatos e assegurar transparência.

“Durante todo o processo eleitoral, fomos testemunhas do papel vergonhoso desempenhado pelo Conselho Nacional Eleitoral – CNE. […] Nada disso foi cumprido”, afirmam os signatários. A denúncia inclui seis pontos principais: mudanças de última hora em 18 locais de votação; uso abusivo de cadeias nacionais durante o período de silêncio eleitoral; proibição da entrada de observadores internacionais; uso da máquina pública com fins eleitorais; estado de exceção em sete províncias onde Noboa teve baixo desempenho; e exclusão da votação de equatorianos na Venezuela.
A aliança — composta por Revolução Cidadã, Pachakutik, Centro Democrático, RETO e o Partido Socialista Equatoriano — cobra que o CNE “assuma sua responsabilidade e garanta eleições transparentes e dentro do marco legal”.
Também pede atenção da comunidade internacional, incluindo UE, ONU e OEA, ao que considera uma ameaça grave à democracia equatoriana. A nota é assinada por Guillermo Churuchumbi, Luisa González Alcívar, Raúl Chávez Núñez del Arco, Gustavo Vallejo e Galo Almeida.
Conheça as redes sociais do DCM:
Facebook: https://www.facebook.com/diariodocentrodomundo
Threads: https://www.threads.net/@dcm_on_line