Líderes ficam responsáveis por diversidade no Google Cloud Latam após fim de metas

Executivos do Google Cloud (GOGL34) na América Latina e no Brasil acreditam que lideranças são responsáveis por integrar princípios de diversidade no dia a dia. “Podemos não ter indicadores, mas o indicador está na cabeça do líder”, disse o diretor do Google Cloud Latam, Eduardo López, sobre o fim de metas de representação de grupos minoritários na companhia.

“Temos sempre que estar alinhados às mudanças globais”, falou López em entrevista no evento Google Cloud Next 25′.

Em fevereiro, o Wall Street Journal publicou que o Google, uma das empresas da controladora Alphabet, avisou seus funcionários não teria mais metas para a contratação de grupos minoritários e revisaria programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI, na sigla em inglês). Em 2020, a empresa havia se comprometido a ter 30% dos cargos de liderança ocupados por grupos sub-representados.

Pela primeira vez desde 2021, o relatório anual da Alphabet não incluiu um trecho dizendo que a empresa é “comprometida em tornar a diversidade, a equidade e a inclusão parte de tudo o que fazemos e em desenvolver uma força de trabalho que seja representativa dos usuários que atendemos”.

Segundo o country manager do Google Cloud no Brasil, Ricardo Fernandez, a empresa implementa um ambiente diverso na operação no País em busca de inovação: “ele gera riqueza”.

“Quando se pensa em inteligência artificial, há quatro anos, a grande concentração dos desenvolvedoresnos Estados Unidos estão baseados em duas ou três cidades”, diz Fernandez. “A grande maioria dos desenvolvedores eram estudantes brancos. Sempre haverá um viés se não houver essa preocupação. Acaba impactando até no uso.”

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