Estar sozinho não é sinônimo de estar incompleto. Durante anos, a pressão social nos levou a acreditar que estar solteiro é uma fase temporária, um erro que precisa ser corrigido o mais rápido possível. Como se não ter um parceiro fosse algo de que devêssemos nos envergonhar. Mas e se disséssemos que aprender a ficar sozinho é uma das formas mais poderosas de amor-próprio?
Vivemos em um mundo que exige companhia constante, mas raramente nos ensina a aproveitar a nossa. No meio do barulho de “você deveria” e “é a sua vez”, esquecemos da coisa mais importante: o único relacionamento que você terá consigo mesmo pelo resto da vida é aquele que você tem consigo mesmo.
Essas cinco minisséries não só farão você refletir, mas também o inspirarão a escolher a si mesmo em vez de se acomodar. Porque às vezes, a melhor maneira de curar é desligar o telefone, ligar a TV e assistir a histórias que nos lembrem que merecemos mais.
Essas séries são sua dose de poder se você for solteiro.
O Tempo Que Eu Te Dou (Netflix)
Em apenas 130 minutos, esta série criada por Inés Pintor e Pablo Sanidrián parte seu coração e o cura gentilmente. Lina (Nadia de Santiago) tenta se curar após o término com Nico (Álvaro Cervantes), e ela faz isso em pequenos passos: cada episódio de 13 minutos a mostra pensando um pouco menos nele e um pouco mais em si mesma. Uma história íntima e curativa sobre deixar ir sem se perder.
Ninguém Quer Isso (Netflix)
Esta joia fará você questionar quantas coisas você tolera só porque tem medo de ficar sozinho. Joanne, a protagonista, está presa em relacionamentos e amizades tóxicas até que decide se livrar de tudo que a pesa. A série retrata com crueza e ternura o processo de reencontro consigo mesmo (e com o amor que você realmente merece) quando você decide parar de implorar por amor.
Fleabag (Prime Video)
‘Fleabag’ retrata honestamente o caos emocional, a perda e a autoexploração. Phoebe Waller-Bridge interpreta uma mulher que luta contra a dor e consigo mesma, usando comédia de humor negro e confissões diretas para a câmera. É um retrato ácido de relacionamentos e uma ode à solidão. Uma obra-prima que combina humor e profundidade emocional, mostrando a complexidade dos relacionamentos humanos e a importância da autoaceitação.
O Poder (Prime Video)
‘O Poder’ é uma série distópica e feminista que mostra como mulheres ao redor do mundo desenvolvem a capacidade de gerar eletricidade, transformando seu valor e autonomia. Ao parar de buscar validação externa, elas descobrem que “estar sozinha não é mais uma fraqueza, mas um despertar”, desafiando estruturas de poder e celebrando a autonomia feminina.
Um Dia (Netflix)
A série acompanha a história de Emma e Dexter, dois amigos que se reencontram todo dia 15 de julho há mais de 20 anos. Embora o vínculo seja forte, o tempo e as más decisões os separam repetidamente.
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Emma representa a coragem de não se acomodar: ela enfrenta relacionamentos insatisfatórios, empregos frustrantes e muita solidão, mas nunca para de buscar algo real. A série nos lembra que estar sozinho não é um fracasso, mas sim uma maneira de se redescobrir e não aceitar menos do que você merece.