O Ibovespa emplacou a quarta alta consecutiva e cravou a nova máxima de 2025 na última sessão, ao alcançar os 134.937 pontos. Com um avanço expressivo de 1,79%, o índice fechou aos 134.580 pontos, após oscilar entre 132.223 e 134.937 pontos ao longo do dia. A performance confirma a força do fluxo comprador que ganhou tração após o teste abaixo dos 123 mil pontos, consolidando uma recuperação robusta nos últimos dias.
O movimento recoloca no radar a possibilidade de rompimento do topo histórico em 137.469 pontos, caso o ritmo comprador seja mantido nos próximos pregões.
No gráfico semanal, o Ibovespa segue operando acima das médias de 9 e 21 períodos, com forte inclinação positiva. O rompimento da nova máxima anual em 134.937 pontos pode abrir caminho direto para o teste do topo histórico em 137.469 pontos. Esse é o primeiro alvo técnico relevante em caso de continuidade da alta.
Por outro lado, qualquer virada de sentimento exigiria atenção à região de suporte entre 130.000 e 125.780 pontos. Uma eventual perda dessa faixa pode reacender o fluxo vendedor e empurrar o índice para níveis mais baixos.
No gráfico diário, a estrutura segue altista, com o índice sustentando-se acima das médias de 9 e 21 períodos. O IFR (14) subiu para 64,78, aproximando-se da zona de sobrecompra, o que sugere atenção nas próximas sessões — embora ainda haja espaço para mais avanço.
Para manter o impulso, o mercado precisa vencer a região de resistência entre 134.937 e 135.880 pontos, com alvo inicial em 137.469 pontos. Caso esse nível seja superado, os alvos se ampliam para 139.450 e, no cenário mais esticado, até 140.000 pontos.
Na hipótese de correção, o suporte imediato está entre 132.225 e 130.620 pontos. Perdê-lo pode acelerar o movimento de baixa rumo aos 128.375 pontos e, em caso de pressão adicional, até a casa dos 126 mil pontos.
Gráfico de 60 minutos
O gráfico de 60 minutos mostra a continuidade da recuperação iniciada nos 122.885 pontos, com o Ibovespa sustentando-se acima das médias de 9, 21 e 200 períodos. O curto prazo mantém viés positivo, mas o mercado já testa uma resistência decisiva.
Para seguir com o movimento de alta, será necessário romper a região entre 134.937 e 135.880 pontos. Esse rompimento pode destravar novo impulso rumo aos 136.650/137.469 pontos, com potenciais extensões até 139.450 e 140.000 pontos.
Se o fluxo vendedor reaparecer, os suportes a serem monitorados estão entre 133.825 e 132.340 pontos. A perda desses níveis pode abrir espaço para queda até 130.000/128.350 pontos, e, em uma pressão maior, até 127.680/126.000 pontos.
Minicontratos
Os contratos de mini-índice com vencimento em junho (WINM25) encerraram a sessão desta quinta-feira (24) em alta de 1,51%, aos 137.050 pontos, consolidando o quarto pregão consecutivo de valorização.
O mini-índice vem em trajetória de recuperação firme, com quatro sessões seguidas de alta e fechamento acima das médias de curto, médio e longo prazo. O gráfico de 15 minutos confirma o viés altista, mas o mercado testa agora uma região de resistência importante em 137.300/137.575 pontos. Se rompida, o índice poderá buscar alvos mais ambiciosos. O suporte mais próximo, por sua vez, está em 136.860/136.600 pontos — e sua perda pode sinalizar o início de um movimento corretivo.
No gráfico de 60 minutos, o viés também é de alta, com o ativo posicionado acima das médias. A superação da faixa de 137.390/138.000 pontos será o gatilho técnico para a continuidade do movimento.
Encerrando a quinta sessão consecutiva em baixa, os contratos futuros de minidólar (WDOK25), com vencimento em maio, recuaram 0,38% na última quinta-feira e fecharam aos 5.688,5 pontos. O movimento mantém o ativo sob pressão, abaixo das médias de 9 e 21 períodos, tanto nos gráficos intradiários quanto no diário. No cenário técnico, os suportes estão posicionados em 5.686/5.670 (1), 5.654/5.641 (2) e 5.622/5.600 (3). As resistências surgem em 5.689/5.700 (1), 5.709/5.728,5 (2) e 5.741/5.753 (3).
A sequência de quedas levou o minidólar a um ponto decisivo no gráfico de 15 minutos: a zona de suporte em 5.686/5.670 pontos. Caso o ativo perca essa faixa, o fluxo vendedor pode se intensificar. Para tentar qualquer reação, será essencial romper a resistência imediata dos 5.689/5.700 pontos, que coincide com a região das médias curtas.
No gráfico de 60 minutos, o ativo também segue fragilizado, negociando abaixo das médias de 9, 21 e 200 períodos, com suporte importante em 5.664/5.641.
Os contratos de Bitcoin Futuro (BITJ25) encerraram a penúltima sessão antes do vencimento com baixa de 1,05%, cotados a 530.380 pontos. O movimento indica uma correção pontual após a forte valorização recente.
Nesta sexta-feira (25), os contratos de abril vencem e, a partir de então, o foco passa a ser os contratos com vencimento em maio, identificados pelo ticker BITK25.
Apesar da queda, o ativo ainda mantém sua estrutura técnica positiva, sendo negociado acima das médias de 9, 21 e 200 períodos. No entanto, vale atenção ao afastamento em relação a essas referências, o que pode favorecer um movimento corretivo no curto prazo.
Caso o Bitcoin supere a resistência imediata em 537.360/542.480 (1), poderá abrir caminho para buscar os níveis de 576.100/605.000 (2), com alvo mais ambicioso na faixa de 637.790/687.300 (3). Por outro lado, se perder o suporte em 516.755/510.155 (1), o ativo poderá acelerar a correção até 494.290/484.660 (2), e posteriormente 458.040/449.780 (3).
Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta sexta-feira (25).
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