Arquivo Ortobom
A escolha de um colchão adequado é um dos fatores que influenciam diretamente na qualidade do sono, essencial para saúde e bem-estar físico. Segundo a Sleep Foundation, adultos necessitam, em média, de sete a nove horas de sono por noite para garantir funções cognitivas e físicas equilibradas. Dores musculares, desconforto ao deitar e cansaço matinal podem estar relacionados à má adaptação ao colchão utilizado.
A variedade de modelos disponíveis no mercado — entre espuma, molas e ortopédicos — exige uma certa atenção a critérios técnicos que vão além da estética ou do preço. Aspectos como densidade da espuma, estrutura interna, tipo de mola, dimensão, biotipo do usuário e posição habitual para dormir devem ser levados em consideração no momento da escolha.
Entre os colchões de espuma, a densidade é um dos principais parâmetros. Ela indica a quantidade de matéria-prima por metro cúbico (kg/m³), sendo representada por siglas como D23, D33 ou D45. Modelos D33 são recomendados para pessoas com até 100 kg, enquanto a densidade D45 é mais firme, indicada para usuários com até 150 kg. Já os colchões de molas, como os de molas Superpocket, são mais indicados para casais, pois reduzem a transferência de movimento entre os lados da cama.
Em situações específicas, colchões ortopédicos podem ser recomendados por profissionais da saúde. Esses modelos contam com uma estrutura reforçada que promove maior rigidez e suporte à coluna, sendo usados por pessoas com orientações médicas para alívio de dores ou correção postural.
As medidas variam entre colchão de solteiro (88 × 188 cm), colchão de casal (138 × 188 cm), colchão queen (158 × 198 cm) e king size (193 x 203 cm). A escolha deve considerar o espaço disponível no ambiente e o número de usuários. Para garantir conforto no uso diário e facilidade de circulação, recomenda-se manter uma área livre entre 60 e 90 centímetros nas laterais e aos pés da cama.