Collor reforça pedido de prisão domiciliar com novo laudo médico ao STF

Fernando Collor, ex-presidente do Brasil, está preso em Maceió. Foto: Reprodução

A defesa do ex-presidente Fernando Collor apresentou um novo atestado médico ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (26). O laudo, que foi anexado ao processo, reitera o pedido de prisão domiciliar, alegando que a saúde de Collor requer um tratamento mais adequado fora do sistema prisional. A solicitação já havia sido feita no dia anterior, mas agora vem acompanhada de novos documentos.

Segundo os advogados, o ex-presidente sofre de uma série de condições graves, incluindo doença de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar. A defesa afirma que a prisão domiciliar é “necessária e urgente” para garantir que Collor receba os cuidados médicos necessários.

O pedido foi feito após Collor ser preso por acusações de corrupção e lavagem de dinheiro. Ele está em custódia desde o início do mês, mas a sua saúde tem sido motivo de preocupação. O laudo médico foi incluído como uma forma de justificar a solicitação de prisão domiciliar, com o objetivo de preservar a saúde do ex-presidente enquanto ele aguarda o andamento de seu julgamento.

Em resposta ao pedido, o STF ainda não se manifestou oficialmente. Contudo, a decisão sobre a concessão da prisão domiciliar é uma questão que deve ser analisada pelos ministros do Supremo, levando em consideração tanto o estado de saúde de Collor quanto as implicações jurídicas do caso.

Fachada do Supremo Tribunal Federal (STF) na Praça Dos Três Poderes (DF). Foto: Reprodução.

A defesa argumenta que, dada a gravidade das condições de saúde de Collor, ele não pode cumprir sua pena nas condições atuais do sistema prisional. Além disso, a apneia do sono e o transtorno afetivo bipolar podem agravar ainda mais o quadro de saúde do ex-presidente, caso ele continue detido.

O pedido de prisão domiciliar está agora sob análise do STF, que deverá avaliar se há razões suficientes para conceder a solicitação. Caso seja deferido, Collor poderá cumprir sua pena em casa, com acompanhamento médico contínuo.

Enquanto isso, a defesa continua a afirmar que a prisão domiciliar é a única alternativa viável para garantir que Collor receba o tratamento adequado, sem comprometer sua saúde.

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