
Em meio à volatilidade nos mercados globais com a guerra tarifária entre Estados Unidos e China, a Bolsa brasileira seguiu em alta e fechou abril acima dos 135 mil pontos, perto do recorde de 137 mil pontos, alcançado em agosto do ano passado. Para navegar bem o cenário turbulento, as corretoras mantêm posicionamento mais conservador ao listar as melhores ações para investir atualmente.
Para maio, a ação que mais aparece nas carteiras recomendadas é a do Itaú (ITUB4). Todo mês, o InfoMoney compila as indicações das principais corretoras do País para mostrar as mais recomendadas. A Petrobras (PETR4) aparece novamente na segunda posição.
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Houve uma substituição na carteira na comparação com abril: a Equatorial (EQTL3) sai após perder uma recomendação e dá lugar ao Banco do Brasil (BBAS3). Confira o ranking das ações mais indicadas para investir em maio:
Ação | N° de recomendações | Retorno em abril |
Itaú (ITUB4) | 7 | 13,27% |
Petrobras (PETR4) | 5 | -19,29% |
Vale (VALE3) | 5 | -6,77% |
Eletrobras (ELET6) | 5 | 8,57% |
Banco do Brasil (BBAS3) | 4 | 2,62% |
Ibovespa | – | 3,69% |
Itaú (ITUB4)
O banco se destaca por seus resultados financeiros “robustos” e crescimento “consistente” no lucro líquido, segundo a Terra Investimentos. Para a corretora, o valuation atual da ação “sugere potencial de valorização” e a recomendação de compra é sustentada, entre outros fatores, pela eficiência da administração na manutenção da rentabilidade, mesmo em um cenário desafiador”.
Petrobras (PETR4)
A ação da estatal foi fortemente impactada pelo recuo nos preços do petróleo em abril. Mas, para a Ágora, “a tese de retorno total das ações da Petrobras continua consistente, mesmo considerando um nível de preço do petróleo em patamar mais baixo”. Mesmo com a estimativa mais pessimista para o petróleo, a corretora projeta dividend yield (retorno com dividendos) anual de 12%.
Vale (VALE3)
A projeção para os preços do minério de ferro no mercado internacional é “cautelosamente otimista” no Santander, que vê “persistentes desafios de suprimento” sustentando os preços da commodity acima dos US$ 100 por tonelada. O banco ainda vê a ação da mineradora negociando a um valuation “atraente”, com EV/Ebitda projetado em 4,5x em 2025, 33% abaixo dos pares concorrentes da companhia.
Eletrobras (ELET6)
A Ágora destaca a participação de 25% da Eletrobras na capacidade de geração do Brasil e 40% nas linhas de produção, o que coloca a empresa “entre as mais atraentes do setor” no médio a longo prazo. O acordo com o governo no litígio sobre a participação na companhia é “um passo positivo para finalmente resolver esta questão e permitir que os investidores concentrem apenas nos fundamentos da Eletrobras”.
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Banco do Brasil (BBAS3)
O BTG Pactual adicionou a ação do BB à sua carteira que seleciona os 10 melhores papéis todo mês pela primeira vez em maio. A escolha é justificada pelo valuation, que “oferece um bom suporte”, apesar da expectativa por um primeiro trimestre mais fraco com ambiente “ainda desafiador para inadimplência no agronegócio”. No entanto, os analistas esperam que o Banco do Brasil se beneficie da Selic elevada ao longo do ano, assim como do “forte” crescimento do PIB agropecuário e do novo produto de empréstimo consignado privado.
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