Após ser presa, mulher que jogou ácido em jovem no Paraná conta que o motivo foi ciúmes 

Uma mulher de 22 anos foi presa pela Polícia Militar do Paraná nesta sexta-feira (24), após jogar ácido na jovem Isabelly Aparecida Ferreira Moro, de 23 anos. O ataque ocorreu em Jacarezinho, no Norte Pioneiro do Paraná, na tarde de quarta-feira (22). Isabelly está internada em estado grave na UTI do Hospital Universitário de Londrina, sedada e intubada.

A suspeita, cujo nome não foi divulgado, foi detida por volta das 5h desta sexta-feira no pátio de um hotel em Jacarezinho. De acordo com o boletim de ocorrência, ela foi localizada após acionar a polícia, alegando estar sendo perseguida por quatro homens. A Polícia Civil esclareceu que ela pediu ajuda no hotel e que um funcionário chamou a polícia.

Segundo o delegado Tristão Borborema, a mulher tinha um mandado de prisão preventiva emitido na quinta-feira (23), mas a informação não foi divulgada para não comprometer a investigação.

A motivação do crime, conforme a investigação, foi ciúme do atual companheiro da suspeita, que é ex-namorado de Isabelly.

Durante a abordagem, a suspeita confessou ter jogado ácido na vítima por ciúmes e foi encaminhada à delegacia, onde permanece presa preventivamente.

A Polícia Civil concluiu o inquérito como tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil, emboscada, meio cruel, impossibilidade de defesa da vítima e uso de substância tóxica.

O caso agora será analisado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR).

Detalhes da investigação

A suspeita foi identificada a partir de depoimentos e evidências coletadas pela investigação. A família de Isabelly relatou que ela havia tido conflitos com o ex-namorado, atualmente preso por roubo agravado. Foi descoberto que a atual companheira do homem não dormiu em casa na noite do ataque e não buscou o filho na creche, comportamento atípico.

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A polícia também obteve um vídeo mostrando uma pessoa com peruca loira e roupas escuras, identificada como a autora. Na casa dela, foi encontrada uma peruca castanha.

A avó da mulher, que mora no mesmo local, confirmou ter visto a neta com uma peruca loira antes do ataque e reconheceu a peruca no vídeo.

Com esses indícios, a prisão preventiva foi solicitada e concedida na quinta-feira. A Polícia Civil agora aguarda a decisão do MP-PR sobre a denúncia.

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