A faceta mais chocante do holocausto palestino. Por Luis Felipe Miguel

Crianças palestinas fazem fila por comida Em Gaza. Foto: Saleh Salem/Reuters

Por Luis Felipe Miguel

Ontem Israel atacou um comboio que havia descarregado 100 toneladas de ajuda alimentar para Gaza. Matou sete voluntários, de vários países, que estavam entregando comida para quem necessita.

O recado dos sionistas é claro: não ajudem os palestinos. Eles devem morrer de fome.

Crianças estão morrendo de fome em Gaza. Israel bloqueia deliberadamente a ajuda humanitária. Fuzila civis em filas para receber comida. Bombardeia comboios. Impede a passagem de alimentos.

Essa é uma das facetas mais chocantes do Holocausto palestino, que Israel perpetra diante dos olhos de um mundo cúmplice e indiferente.

A extrema-direita, que comunga dos valores de ódio, intolerância e apreço à violência do sionismo, aplaude. Não há surpresa aí. Triste é ver um setor – cada vez mais irrelevante, é verdade – que se apresenta como de esquerda passando pano para as atrocidades de Israel e repetindo sem cessar as narrativas mentirosas divulgadas pelos sionistas.

Caminhão com ajuda humanitária para Gaza foi destruído por Israel. Foto: Reprodução

Essa é outra característica que une o sionismo ao restante da direita extremada: o apego à mentira. Depois do ataque assassino ao comboio humanitário, o exército israelense divulgou uma nota de inacreditável cinismo, falando de “incidente trágico” e afirmando que faz “grandes esforços para permitir a entrega segura de ajuda humanitária”.

Como se o mundo não estivesse vendo.

A ONU já denunciou a fome em Gaza como parte do projeto israelense de extermínio da população palestina. Mas a ONU não tem nenhum poder.

É urgente parar com o genocídio do povo palestino.

Já passou da hora do governo brasileiro passar das palavras às ações e romper relações com o Estado assassino de Israel.

Publicado originalmente no Facebook do autor

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