Sesiminas recebe musical infantil “Luiz e Nazinha – Luiz Gonzaga para Crianças” 

Montagem que integra o projeto “Grandes Músicos para Pequenos”, “Luiz Gonzaga para Crianças” fará seis apresentações em BH

Patrícia Cassese | Editora Assistente

Uma fábula de amor inocente, voltada para toda a família e embalada por grandes sucessos de Luiz Gonzaga, o Gonzagão (1912 – 1989). Assim descrito pelo material de divulgação, o espetáculo infantil “Luiz e Nazinha – Luiz Gonzaga para Crianças” chega a BH para cumprir agenda de seis apresentações em apenas três dias. Desse modo, primeiramente a montagem adentra o palco do Centro Cultural Sesiminas com uma sessão na sexta-feira, 8 de março, às 18h30. Já no sábado, serão duas, às 16h e às 18h. E, no domingo, três: às 11h, 16h e 18h – sempre no mesmo local.

Com texto de Pedro Henrique Lopes, direção de Diego Morais e direção musical de Guilherme Borges, “Luiz e Nazinha – Luiz Gonzaga para Crianças” conta passagens da infância do “rei do baião” no interior do Nordeste. No entanto, com destaque particular para a descoberta do amor. Ou seja, quando o jovem Luizinho (Pedro Henrique Lopes) se apaixona por Nazinha (Aline Carrocino), filha de um coronel que não permite o namoro deles. A narrativa é embalada por canções como “Asa Branca”, “Que Nem Jiló”, “Baião”, “O Xote das Meninas”, “Olha Pro Céu”, entre outras.

Dez anos de trajetória

Na verdade, “Luiz e Nazinha – Luiz Gonzaga para Crianças” já contabiliza dez anos de trajetória. “Assim, a gente já passou por muita coisa. Apresentou o espetáculo em muitos lugares, em muitas cidades, em muitos estados. E em muitos formatos também. Em praça, na rua, em lugares abertos”, conta Pedro Henrique Lopes, ator e autor da iniciativa. Ele acrescenta que, nos espaços abertos, o público inclusive costuma interagir mais. “Mas uma coisa que acho legal ressaltar é que tanto crianças, quanto mães, pais e responsáveis sempre costumam mandar mensagens para a gente pedindo fotos do elenco, desenhos…”.

Pedro Henrique revela que já houve relatos de crianças que pediram festas de aniversário com o tema Luiz Gonzaga, ou “Luiz e Nazinha”. “Ou seja, para nós, é muito gratificante saber que o espetáculo segue reverberando após as sessões. Que, em casa, as crianças pedem para ouvir Luiz Gonzaga. Porque, veja, se uma criança pede uma festa com esse tema é sinal que ela gostou muito do que assistiu. Então, a gente fica muito feliz”.

Ecos

O ator e dramaturgo calcula que, nesses dez anos, já foram mais de 50 pedidos similares, ou seja, voltados à realização de festas. “E achamos fofo. Geralmente, depois nos mandam fotos”. Outro retorno que ficou na memória foi o de uma quadrilha de uma escola cuja professora tinha assistido à encenação. “Desse modo, ela decidiu fazer o evento com este tema. E os meninos se vestiram de Luizinho, com roupas inspiradas no figurino da peça, enquanto as meninas, de Nazinha. E isso é muito bonitinho também, porque é uma outra forma de o nosso espetáculo, junto à obra do Luiz Gonzaga, alcançar outros lugares”, brinda.

Uma década

O espetáculo “Luiz e Nazinha – Luiz Gonzaga para Crianças” basicamente mantém a mesma estrutura desde 2013, ano da estreia. “Claro, (houve) alguns ajustes pequenos de cena, porque as crianças mudaram muito nesse tempo também. A gente vê o jeito que as crianças assistem ao espetáculo, é muito diferente. Há 10 anos, a internet e o celular já existiam, já eram presentes, mas não tanto como hoje em dia. Além disso, a gente sentiu uma diferença muito grande quando voltou da pandemia. Percebemos que as crianças estavam diferentes. Assistindo e consumindo as coisas de forma diferente”, reflete Pedro Henrique.

Pandemia

Na visão dele, os dois anos de pandemia foram muito marcantes. “Para uma criança de três, quatro ou cinco anos, é muito tempo, basicamente o tempo que elas se entendem como gente. E, assim, naquele retorno, elas não sabiam como fruir um conteúdo que não fosse por meio de uma tela, porque ficaram dois anos consumindo só desse modo. Então, a gente teve alguns ajustes, de velocidade, de agilidade de texto, de piada, para chamar as crianças”, elucida.

Medley

E deu muito certo, tanto que, para ele, é difícil apontar o momento que mais anima o público. “Caramba, é difícil! É muito difícil, porque o espetáculo é um musical, ele é realmente repleto de músicas e momentos musicais. E as músicas do Luiz Gonzaga são muito animadas. Mas eu destacaria que as crianças dançam muito, muito, no medley final, com os grandes sucessos dele”.

Ou seja, ao som de “Baião”, “Xote das Meninas”… “É a hora em que a gente vê as crianças se levantando da cadeira e dançando junto com a gente. Muito gratificante saber que elas prestam atenção no espetáculo inteiro, batem palmas, dançam e cantam. Nos números mais animados, você vê o público mirim batendo palma mais entusiasmadamente. No entanto, quando chega ao final do espetáculo, e vem esse medley no qual a gente chama mesmo o povo para dançar, e todos se levantam… A gente desce do palco para dançar com eles e é muito, muito, muito feliz”, brinda.

Serviço

“Luiz e Nazinha – Luiz Gonzaga para Crianças”

Quando. Dias 8, 9 e 10 de março. Sexta. às 18h30, sábado, às 16h e 18h, e domingo, às 11h, 16h e 18h

Onde. Centro Cultural Sesiminas BH (Rua Álvares Maciel, 59, Santa Efigênia)

Ingressos online pela Sympla e físicos na bilheteria do teatro

Quanto. Plateia Premium – R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia). Plateia Comum – R$ 39 (inteira) e R$ 19,50 (meia)

Informações de bilheteria: (31) 3241-7181

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